Opinião: Sem reforços, Fabinho deveria receber mais chances no Palmeiras

Cria da Academia tem pouca experiência no profissional, mas pode ser mais interessante que outras opções para a posição

Desde 2021, era nítido que Danilo sairia do Palmeiras. Em 2022, a permanência, apesar de improvável, ocorreu. De 2023, não passou. Mais de um mês após a negociação da Cria da Academia, o Verdão segue sem contratar um substituto, confiando nas opções que tem no elenco. Destas, Fabinho é a menos utilizada. O jogador, contudo, deveria receber mais minutos com a camisa do Maior Campeão Nacional.

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Até o momento, Andrey foi o volante que mais se aproximou de um acerto com o time de Abel Ferreira. O negócio, contudo, terminou com o desacordo clichê do Alviverde em negociações. Assim, a diretoria volta ao mercado enquanto o treinador bicampeão da Libertadores encontra no elenco opções que, até o momento, não desempenharam como era esperado.

Apesar do momento positivo da dupla Zé-Menino, o banco de reservas ainda deixa a desejar. Isso ficou evidente no embate diante do Corinthians, quando a equipe piorou e tomou o empate com as entradas de Jailson e Atuesta – saíram Menino e Veiga.

No entanto, o reforço tende a demorar ainda mais – se vier. Por isso, Abel deveria olhar com carinho uma opção que tem sido pouco utilizada, mas pode desempenhar bem, como demonstrou na base nos últimos anos. Fabinho deveria receber mais chances e se tornar um nome mais frequente dentro de campo, apesar da pouca idade.

É nítido que Abel opta por preservar os mais jovens que estão em fase de adaptação. Isso aconteceu com Giovani, Vanderlan, Endrick… todos que ganharam o espaço com o trabalho diário. No caso de Fabinho, contudo, a falta de opções de confiança para o meio-campo joga a favor. Deste modo, apesar do pouco tempo na equipe principal, o jovem tem potencial para oferecer mais que os adversários de posição.

Ainda mais agora, no Paulistão, competição de nível inferior ao Brasileirão ou à Libertadores. Essa é a hora de dar rodagem à Cria da Academia e ver como o jogador pode render. Sem novas peças, deve-se trabalhar com o que tem.

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