Opinião: ‘Tá chegando a hora’
"O apito final de quarta-feira pode significar outro fim. E, por mais que queira tirar essa dúvida, o torcedor tem medo da resposta"
A massa alviverde não tira o olho do relógio. Espera, inquieta, que as horas passem o mais de pressa possível. Aguarda que o ponteiro bata algo próximo a 23h30 de quarta-feira, dia 6 de dezembro, de 2023. Horário oficial de Brasília, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Isso tudo para consumar a certeza de algo 99,9% provável, mas ainda 0,1% incerto. Porcentagem que incomoda o mais confortável dos palmeirenses. Afinal, o Galo pode ganhar de 10 a 0 né, Endrick?
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Essa certeza, no ano passado, foi garantida com três rodadas de atencedência. Nem em campo o time precisou entrar. Agora é basicamente o que há de fazer. Apertar as mãos do adversário e ver o árbitro olhar o cronômetro, levar o apito à boca e determinar o fim do Brasileirão 2023.
Título surrupiado na mão grande – não no sentido figurado e pejorativo como imputa o norte-americano. Nas garras do Maior Campeão Nacional. Foi tomado pela grandeza de quem sabe ser brasileiro como nenhum outro dentro dos pontos corridos, dos velhos formatos e até do fax.
Levado por aquele que, desde que chegou ao Brasil, só sabe fazer isso. Vencer. E agora pode ir embora com mais uma taça na bagagem. Pode também não ir e empilhar mais algumas na estante.
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Se existe algo diametralmente oposto à certeza do título é a incerteza de sua permanência. Há quem afirme, com acerto, uma coisa ou outra, mas não há consenso geral. E cada vez que mais ele diz, menos é sabido.
É também por isso a ansiedade palmeirense. Para descobrir o futuro do clube que muito esteve nestas mãos nos últimos anos. Ainda que nesta conquista nem seja o personagem principal. Ainda que nesta temporada tenha ouvido tantos elogios quanto críticas.
O apito final de quarta-feira pode significar outro fim. E, por mais que queira tirar essa dúvida de uma vez por todas, o torcedor tem medo que a resposta ocasione um futuro ainda mais indefinido.