Noite de sexta-feira e eu estava assistindo a um jogaço. Mas não da bola redonda. No território normalmente hostil de Itaquera, dois times verdes fizeram o evento principal do dia. De vez em quando, espiava o que acontecia em Curitiba, na partida da nefasta Seleção Brasileira.
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Estêvão concede entrevista coletiva pela Seleção Brasileira
A boa vontade com a Seleção já não está das mais altas, mas tudo foi para o ralo quando o absurdamente comum Dorival Júnior, de forma inacreditável, preteriu Endrick do time titular e optou por escalar a equipe sem um camisa 9 de origem em nome de alguma hierarquia pressuposta que só ele enxerga.
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Ao chegar em casa, fui ver tudo com calma e constatei que Endrick sequer saiu do banco em mais um jogo modorrento do medíocre time que veste a Amarelinha. Desanima qualquer um. Imagine ter um fenômeno da natureza em franca evolução à disposição e abrir mão de usá-lo. Ao menos, Estêvão pôde estrear e entrar para a história como o quinto mais jovem a atuar pelo Brasil. Mas o cenário é preocupante para quem deseja o bem das joias reveladas pelo Palmeiras.
Antes a Seleção Brasileira era o local onde todos tinham a chance de ver os melhores em campo juntos pela mesma equipe. Matar a saudade daquele craque que surgiu no nosso time de coração e foi ganhar o mundo no exterior. Tudo bem que há tempos já não é mais assim, mas o cenário vem piorando cada vez mais. É chover no molhado falar do distanciamento do brasileiro com a seleção nacional.
No mais, o editor do vídeo de melhores momentos merece adicional por insalubridade. O Brasil venceu graças a um chute desviado de Rodrygo ainda no primeiro tempo e penou para segurar o resultado. A equipe ocupa a quarta colocação da tabela após sete rodadas, atrás de Argentina, Uruguai e Colômbia.