A torcida do Palmeiras não ficou ‘mimada’ nos últimos anos, pelo contrário, ela sempre foi exigente. E, venhamos e convenhamos, com toda razão do mundo para isso visto que ‘só critica quem ama’, quem quer o bem. Todos precisam entender que os torcedores que cobram e que protestam não fazem isso para destruir mas, sim, para construir.
VEJA NO NOSSO PALESTRA
Torcida do Palmeiras fez protestos no Allianz Parque
Dá para entender que muitas vezes há um ou outro que leva as coisas de uma forma mais extrema, que acha que o futebol é uma ciência exata e que o Palmeiras deveria ser imbatível. Em alguns casos, é possível observar que há um princípio da dominação do adjetivo ‘mal-acostumado’, mas isso é refletido pelo próprio time.
O discurso de ‘contra tudo e contra todos’, de ‘todos somos um’ ou de ‘somos blindados’ provenientes do clube em si faz com que o torcedor se sinta no direito de achar que vai sempre ganhar tudo e estar em um pedestal. É a coisa mais natural do mundo. Mas, não dá para dizer que a arquibancada alviverde de modo geral não sabe separar o que é realidade do que é sonho.
Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast!
Conheça e comente no Fórum do Nosso Palestra
A ilusão e a expectativa são gratuitas, diferente do ingresso com valor exorbitante para assistir ao time dentro do estádio. O torcedor tem razão de criticar quando acha que deve, de protestar, de se iludir ou lidar com a frustração, de comemorar ou reclamar com Deus e o mundo. O torcedor é quem faz o clube.
É preciso entender que só critica quem ama e quer o bem. A torcida jamais entraria em campo no sentido contrário do ‘P’ no peito. O Palmeiras deve absorver e admitir que isso é o maior combustível para uma reta final decisiva.
Uma torcida que não se acomoda e que acredita que o time pode entregar mais do que vem entregando é tudo que um clube precisa para assumir de novo a vontade de dar tudo pela vitória. Uma torcida que não ‘senta’ nos feitos passados e que sabe da capacidade de um elenco de escrever novas histórias no presente que ficarão para o futuro. Se todos entenderem que ‘quem ama cuida e pega no pé’, o laço não será desfeito e não precisaremos ler a palavra ‘mimada’ durante muito tempo.