Opinião: ‘Palmeiras Feminino passa por reformulação, mas poderia ter ainda mais mudanças para 2024’
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Com muitas caras novas dentro e fora das quatro linhas, o Palmeiras feminino deu início nesta sexta-feira (15) à temporada de 2024 com vitória por 3 a 2 sobre o Flamengo no Estádio Jayme Cintra, em Jundiaí (SP). Apesar de diversas mudanças, a sensação é de que a equipe poderia – e deveria – ter mudado ainda mais após a sequência de vexames em 2023.
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Após temporada abaixo das expectativas, a principal foi a troca no comando. O treinador Ricardo Belli deixou a equipe e Camilla Orlando assumiu – natural de Brasília (DF), a jovem treinadora começou a carreira no Internacional, em 2019, foi auxiliar técnica do time principal e treinadora do Sub-18, onde conquistou o Brasileiro Sub-18 (2019) e o Gaúcho Sub-18 (2019).
Apesar da mudança no comando técnico, Alberto Simão, diretor da equipe, segue no cargo. Alvo de críticas pelos resultados em campo e pela postura fora dele, em setembro de 2022 o executivo foi relacionado a casos de assédios moral e psicológico, além de abuso de autoridade. Mesmo com as acusações, permanece no cargo desde então e parece ter respaldo de Leila Pereira.
A grande diferença no elenco foi a saída da atacante Bia Zaneratto. A atacante assinou com Kansas City, dos Estados Unidos. A ‘Imperatriz’ se despediu como a maior artilheira da equipe feminina do Palmeiras. Em três passagens, somou 83 jogos e marcou 55 gols. Além disso, foi campeã da CONMEBOL Libertadores e do Campeonato Paulista com o clube em 2022.
Dentro de campo, o Palmeiras, tem 13 novos reforços para a temporada, além de 17 renovações contratuais. Contra o Flamengo, Brena Carolina e Ingryd Lima foram as contratações que iniciaram como titulares. Fe Palermo, Isadora Amaral e Tainá Maranhão, entraram ao longo da partida. Duas remanescentes marcaram os gols das Palestrinas: Laís Estevam e a artilheira Amanda Gutierres.
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