Há 106 anos menos de 50 pessoas se reuniram num salão que não existe mais numa rua que também não existe mais numa São Paulo que não é mais aquela.
Mas o que eles criaram naquela noite nem nos melhores sonhos imaginavam tudo que seria conquistado. Tantos que conquistariam ou seriam catequizados, abençoados e batizados pelos títulos, pelos ídolos, pela história.
O que eles criaram ali é o que me faz ser jornalista esportivo há 30 anos por ser o que sou há 53.
O que provavelmente fez você me ler agora. O que certamente eu sou mais do que tudo – palmeirense. Mas jamais mais do que todos. Porque ninguém é mais ou menos palmeirense. Basta ser o que somos.
Quando a gente canta que a “minha vida é você”, Palmeiras, não é verso.
É o Verbo. É a Verdade. É o Verdão.
26 de agosto não é meu aniversário. Mas é o aniversário do que eu sou.
Obrigado, Palmeiras.