O Palmeiras venceu o Botafogo-SP por 2 a 1 pela ida da terceira fase da Copa do Brasil, no Allianz Parque. Os gols marcados por Rony e Estevão provam que a estratégia do treinador Abel Ferreira em criar superioridade no ataque com jogadores mais “frescos” funcionou bem.
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O técnico português entrou em campo com um time misto, com Gabriel Menino um pouco mais infiltrado ao lado de Veiga, e com Mayke e Caio Paulista avançando e abrindo as jogadas pelos lados, já que Lázaro e Estevão faziam as pontas para que Endrick pisasse na área independente da movimentação que fizesse.
O Botafogo-SP jogou com uma linha de cinco defensores além dos dois volantes. Assim, Abel pediu para que o Verdão atuasse mais pelas beiradas e a ordem era simples: que quatro ou cinco jogadores chegassem ao campo adversário para que pudessem receber cruzamentos e outras jogadas.
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Confira áudio do polêmico VAR de Palmeiras e Botafogo-SP
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Raphael Veiga não fez um bom jogo. O cansaço novamente atrapalhou o meia do Palmeiras, que ficou um pouco mais recuado. Desde que o treinador alviverde admitiu esse desgaste em uma coletiva, três jogos aconteceram. Em todos, o camisa 23 foi titular. A substituição dele no intervalo fez bem para o próprio, mas principalmente para o time, que não estava conseguindo passar pela defesa adversária pelo setor.
A entrada de Rony fortaleceu ainda mais a superioridade numérica tanto pedida pelo professor, servindo para pressionar o time do Botafogo-SP e insistir nas jogadas pelos lados do campo, com sempre alguém para recebê-las. Lázaro, que foi muito bem, estava fazendo isso de antemão.
Além do atacante, Rômulo foi peça-chave na estratégia palmeirense. Piquerez caiu um pouco mais pelo meio, enquanto o camisa 20 corria pelo lado esquerdo e, em uma dessas “posições invertidas”, brigou pela bola e descolou um cruzamento perfeito para Estevão matar o jogo, fazendo tudo que foi explicado.
Apesar de precisar de alguns ajustes naturais para que não volte com as oscilações, a vitória demonstra que se trata de um Palmeiras que tem boas peças no elenco para disputar as principais frentes de todas as competições ao longo do ano.
