Weverton vive seca em pênaltis, mas tem bons números em disputas pelo Palmeiras
Goleiro não pega penalidade nos 90 minutos desde 2019, mas soma 12 cobranças defendidas pelo clube no total
O Palmeiras enfrenta o Boca Juniors nesta quinta-feira (5) pelo jogo de volta da semifinal da Libertadores. Após empate em Buenos Aires, uma nova igualdade no placar leva a decisão aos pênaltis. Um dos grandes traumas palmeirenses nos últimos anos, as penalidades são motivo de brincadeira por parte dos argentinos, que levantaram o retrospecto negativo de Weverton na marca da cal.
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O goleiro palestrino está há quatro temporadas sem defender um pênalti no tempo regulamentar, com as últimas 23 cobranças contra si sendo convertidas. No entanto, em disputas de pênaltis, são seis defesas na era Abel Ferreira. A última diante do Atlético-MG, justamente pela Libertadores, nas quartas de final de 2022.
Além da defesa contra o Galo, o camisa 21 defendeu uma contra o São Paulo, pela Copa do Brasil de 2022, duas contra o Flamengo, na Supercopa de 2022, uma contra o CRB na Copa do Brasil de 2021, e uma diante do Al Ahly-EGY no Mundial de Clubes de 2021. Com exceção da disputa diante do Atlético-MG, o time de Abel Ferreira foi derrotado em todas as oportunidades.
Ao todo, o goleiro soma 12ª penalidades defendidas pelo Palmeiras. Além das seis em cobranças de pênalti sob o comando de Abel Ferreira, são mais três em outras disputas – duas contra o Corinthians na final do Campeonato Paulista de 2020 e uma contra o Internacional nas quartas de final da Copa do Brasil de 2019.
Em tempo regulamentar são apenas três intervenções. Além da penalidade contra o Godoy Cruz, nas oitavas de final da Libertadores de 2019, o goleiro parou chutes de Vitor Feijão, do Guarani, em amistoso em julho de 2019, e de Bergson, do Ceará, no Campeonato Brasileiro de 2019.
Antes de jogar no Verdão, Weverton teve fama de pegador de pênaltis, desde quando defendia o Athletico-PR. Pela Seleção Brasileira Olímpica, o goleiro defendeu a cobrança do alemão Petersen, fazendo com que Neymar apenas precisasse converter sua cobrança para garantir o ouro inédito ao time canarinho nos Jogos de 2016.
No Palmeiras desde 2018, o camisa 21 já é um dos jogadores mais vencedores da história do Verdão: tem no currículo o Brasileirão de 2018 e 2022, os Paulistas de 2020, 2022 e 2023, a Copa do Brasil de 2020, as Libertadores de 2021 e de 2022, a Recopa Sul-Americana de 2022 e a Supercopa do Brasil de 2023.