Análise: ‘Avassaladoras na Libertadores, Palestrinas terão desafio de outro nível na final’
Embora sejam, sim, adversários difíceis, os times enfrentados até o momento pelas Palestrinas estão abaixo dos concorrentes à final
O Palmeiras garantiu sua segunda classificação seguida para a final da Libertadores Feminina depois de eliminar o Atlético Nacional-COL na noite desta terça-feira (17). Na primeira decisão da história do clube, as Palestrinas venceram o Boca Juniors e sagraram-se campeãs de forma inédita.
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Dessa vez, a missão é pelo bicampeonato, e o time enfrentará o vencedor de Corinthians e Internacional. Até o momento, o Verdão só sabe o que é vencer na competição. Isso porque, desde a estreia na temporada passada, o clube venceu todas as onze partidas que disputou – seis da última edição e cinco dessa.
Está será, no entanto, a primeira vez que o Palmeiras enfrenta uma equipe brasileira na Libertadores Feminina. Os clubes do país são historicamente mais estruturados que os adversários sul-americanos e, essa distância traduz-se em desnível técnico.
Na história da Copa, o Brasil tem doze títulos, divididos em seis times. Enquanto isso, Chile, Colômbia e Paraguai tem um representante cada. Os outros seis países participantes não possuem troféus.
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Embora sejam, sim, adversários difíceis os times enfrentados até o momento pelas Palestrinas estão abaixo dos concorrentes à final. Sendo assim, a decisão promete entregar um desafio maior ao Palmeiras.
Um dos possíveis oponentes, o clube do Parque São Jorge, é tricampeão da competição, com título recente em 2021. Além disso, o rival tem a melhor defesa desta edição torneio e, até o momento, não sofreu nenhum gol.
O Internacional, por sua vez, é estreante na Copa, mas também tem 100% de aproveitamento até aqui. Na história do duelo entre os times, os gaúchos somam dois triunfos sobre o Alviverde contra quatro revezes. Nesta temporada, o Verdão venceu no encontro entre as equipes.
Independentemente do adversário, é justo acreditar que o Palmeiras está preparado para enfrentar ambos os times. Apesar de alguns erros, em especial no último jogo da fase de grupos, a equipe de Ricardo Belli demonstrou estar pronta para a decisão ao longo do torneio.
A experiência da edição passada, somada à boa fase do grupo será fundamental para disputar a final em seu máximo. Em busca do bicampeonato, as Palestrinas terão de superar adversários mais qualificados que os já enfrentados para manter vivo o sonho de mais um título.
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