Na tarde da última quarta-feira (11), o Palmeiras venceu o Atlético Nacional-COL por 4 a 3 pela terceira rodada da Conmebol Libertadores Feminina, no Estádio Metropolitano de Techo, em Bogotá, na Colômbia, e garantiu vaga nas quartas de final da competição. A partida, no entanto, ligou o alerta para a defesa após os três gols sofridos.
Apesar da média de cerca de um gol sofrido por jogo, com 30 em 31 jogos, a equipe mostra dificuldade quando encontra equipes tidas como fortes. Após passar com a defesa em branco contra Barcelona-EQU e Caracas-VEN, o time sofreu três do Atlético Nacional-COL, principal adversário do grupo. A história se repetiu no Campeonato Paulista e no Brasileirão.
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Bia Zaneratto marca golaço para o Palmeiras contra Atlético Nacional-COL.
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No Paulistão, dos nove gols sofridos na primeira fase, seis foram contra equipes que disputam a elite do futebol nacional. Foram três contra o São Paulo, dois diante da Ferroviária e um contra o Corinthians, marca que aponta 66% dos gols sofridos nos 11 jogos da fase de grupos. Somente contra o Santos a equipe passou sem ser vazada.
No Campeonato Brasileiro foram 18 gols sofridos em 17 jogos, sendo 11 contra Corinthians, Ferroviária, Inter e São Paulo, as quatro equipes semifinalistas – 61% das bolas na rede. Na eliminação no Choque-Rainha, nas quartas de final, foram quatro sofridos em dois jogos, sendo três no Allianz Parque.
Apesar da defesa ter problemas contra equipes qualificadas, o ataque segue rendendo em 2023. A vitória sobre o Atlético Nacional fez com que as Palestrinas superassem a marca de 100 gols no ano, chegando a 102 bolas na rede em 31 partidas – em média, o time balança a rede 3,2 vezes a cada 90 minutos.
Defendendo o título da Conmebol Libertadores Feminina, o Palmeiras confirmou a classificação às quartas de final da competição continental com o primeiro lugar do grupo, com nove pontos. O adversário nas quartas de final será o Olimpia-PAR.
