110% Felipão, 220% Libertadores. Junior Barranquilla 0 x 2 Palmeiras.
Se não puder mandar jogos em casa, melhor o Palmeiras se mandar para Barranquilla. Fez fácil o 3 x 0 em 2018. Na primeira boa chegada em belo lance de Dudu, abriu o placar contra o Junior com Scarpa, aos 10 minutos. Na movimentação perfeita de um meia pelo canto que flutua como Scarpa, de outro meia-atacante mais ponta que meia e que infiltra como Dudu, do meia-atacante mais atacante que meia que é Goulart, e com Borja enfim bem. Na sua Barranquilla. Mas depois perdendo na etapa final um gol que Borja perde em qualquer lugar, na cara do gol.
Não cedeu muitos espaços o Palmeiras mesmo com a vantagem. O time da casa apertou mais a partir dos 20 minutos. Mas Weverton respondeu bem com baita defesa aos 21. O time de Felipão também. Chegou com perigo em arremesso lateral que não é crime, e, sim, chance real de gol. Como bem sabe o palmeirense com Moisés campeão em 2016, e o atleticano em 2013 com o mesmo Marcos Rocha.
Na segunda etapa, o Palmeiras precisava ficar mais com a bola. O time da casa ficou com ela desde os 25 finais do primeiro tempo. Mas não criou chances. Criou um tanto mais até o final. Weverton esteve bem. E, no final, Marcos Rocha aliviou um ataque que foi parar em Borja, que soube partir, esperar a hora, e servir o lateral que chegou como raio, e finalizou como atacante de categoria.
Belo gol. Baita vitória. Ainda sem aquele futebol. Mas Liberta é assim. Times do Felipão, também.