A história se repete. Palmeiras 1 x 0 Internacional
Como era de se esperar, logo depois da Copa América, Palmeiras x Inter não foi a Segunda Academia de Ademir da Guia x o Inter tricampeão de Falcão nos anos 70 (como prometiam muitos dos treinados, mais do que os treinadores…).
Foi mais um jogo mais marcado e mascado do que bem jogado. O Palmeiras errando muitos passes também pela pressão inicial colorada. Até Bruno Henrique colocar na cabeça de Zé Rafael (o melhor com e sem a bola no clássico), aos 19. Depois o Palmeiras criou mais 6 chances. O Inter, 3. Poderiam ser mais se Deyverson não errasse tantos passes nos contragolpes que não saíram. Como o Inter teve dificuldades sem Zeca na direita, e sem Iago, negociado.
Na frente, Nico López jogou menos do muito que vinha jogando pela direita. Depois foi pro outro lado no lugar do discreto Nonato pela esquerda, com D’Alessandro pelo outro lado, e também caindo por dentro. Mas pouco produzindo contra o Palmeiras que mereceu a vitória como Willian Bigode a ovação ao enfim estrear em 2019.
Jogador de técnica, tática, fibra e caráter essenciais para o Palmeiras até hoje. E ainda mais até o final do ano.
Para garantir ao meu primo-sobrinho Gustavo novas alegrias. Ou uma noite tão inesquecível como essa primeira dele no estádio. A primeira também entrando no campo antes do jogo. Antes de Luan e Gómez superarem o recorde de invencibilidade de zagueiros de Marcio e Bacharel em 1987
Batizado com vitória justa. Com gol do ponta-esquerda contra o ótimo time gaúcho. Como eu fui com o avô dele na primeira vitória que vi em campo. No Pacaembu. Em novembro de 1973. Gol de Nei. Nosso ponta-esquerda então. Como tem sido Zé Rafael no 4-2-3-1 de Felipão.
A história se repete como festa. Quem vive de passado é quem tem história.