Após a vitória no Derby por 3 a 0, Abel Ferreira voltou a falar na coletiva de imprensa sobre os problemas do calendário do futebol brasileiro. O comandante português destacou que a dificuldade não é apenas o desgaste físico dos jogadores, mas também esbarra na saúde mental de todos os envolvidos no jogo.
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Abel ainda defendeu seus argumentos utilizando por exemplo as longas viagens que o Palmeiras tem enfrentado para atuar pela Libertadores.
– Fizemos uma viagem e termos outro a seguir. O problema não foi físico, foi mental. Em Portugal, falamos da fadiga central, que é da cabeça, e periférica, que é do musculo. É insano o que fizemos. Isso tem que mudar. Não temos tempo para dar folgas. Quem está à frente não quer saber, vai jantar com os amigos, curtir o carnval…eu não janto com os amigos e não vou a Carnaval nenhum, tenho que estar constantemente a dar treino e analisa o adversário. De três em três dias, todos os meses.
Perguntando sobre estar promovendo um gestão de energia, formando um calendário entre time titular e alternativo, Abel confirmou a estratégia.
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‘Esse é o terceiro jogo que essa equipe faz. No próximo, vou precisar trocar, não há como. Eu gosto de arriscar, esses jogadores que atuaram aqui e contra Goiás e Ceará só não atuaram contra o Petroleiro, com exceção ao Gomez e Weverton. Eu estou tentando criar uma semana livre. Estamos usando nosso conhecimento, o do Núcleo de Saúde e Performance, da Nutricionista, de todos, para achar as melhores soluções. Eles não podem jogar 4 jogos seguidos, confio em todos, e estamos, sim, fazendo essa gestão de energia.
O próximo jogo do Verdão acontece justamente fora de casa pelo torneio continental. O Palmeiras viaja até o Equador para enfrentar o Emelec na quarta-feira (27), às 21h, em Guayaquil.
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