Abel Ferreira elogia torcida do Palmeiras e se declara: ‘Sou palmeirense desde quando cheguei’

Após triunfo diante do Ituano, treinador elogiou desempenho individual da equipe e agradeceu música que ganhou das arquibancadas

Com a classificação do Palmeiras para a final do Campeonato Paulista após a vitória por 1 a 0 sobre o Ituano, o técnico Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva no Allianz Parque e explicou o motivo de escolher Breno Lopes para substituir Bruno Tabata, lesionado ainda no primeiro tempo. O português aproveitou o momento para elogiar o atacante que fez o gol do título da Libertadores de 2020.

Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast!
Conheça e comente no Fórum do Nosso Palestra

– Eu tomo as decisões, quem tem as informações sou eu. Eu tenho em mim informações que vocês não têm. Entendi que nesse jogo e por tudo o que o Breno tem feito nos treinos, entendi que naquele momento deveríamos passar o Dudu para o lado direito e dar uma oportunidade ao Breno em um jogo desse, ele merece – disse o treinador.

Antes da partida decisiva, Abel ganhou uma nova música feita pela torcida palestrina. Ressaltando o lema ‘cabeça fria, coração quente’, o treinador voltou a frisar a importância da força mental para encarar jogos de mata-mata. O comandante também deixou claro que, de fato, é palmeirense assim como os torcedores que ocupam as arquibancadas do Allianz Parque.

– É um mantra que se usa muito na vida e no futebol. É preciso ter a cabeça fria, a calma, e o coração quente. As vezes as emoções tomam conta de nós (…) Eu sou um deles, um palmeirense desde quando cheguei, sou um treinador de projetos. É preciso fazer mais e fazer melhor, esse é o lema para esse ano. Fico feliz com esse reconhecimento, é para isso que trabalhamos – destacou.

Abel Ferreira ainda fez questão de afastar a obrigação pelo título do Campeonato Paulista. Ao destacar a dificuldade do jogo contra o Ituano, afirmou que a margem de erro do estadual é zero. O treinador destacou que a única obrigação do elenco é dar o melhor dentro de campo.

– Parece fácil, parece que somos obrigados a ganhar. E não somos. Vamos perder em algum momento. Hoje foi difícil, o mínimo erro que cometemos poderíamos estar fora, não existe margem de erro. Um erro. E parece fácil, mas não é (…) Não vamos ganhar sempre, nossa obrigação é dar tudo o que podem com os recursos que tem- analisou.

 – A palavra vexame pode até entrar no nosso vestiário, mas tem que ser conosco dando o máximo dentro de campo. A gente pode perder, mas se entregamos tudo, eu abraço os atletas. Essa “obrigação” é coisa de quem está sentado atrás do campo, que tem o direito de opinar. Eu nunca prometi títulos. E nós não escolhemos os adversários, é mérito do clube chegar até aqui. Nós e o Ituano chegamos por mérito aqui – concluiu.

Com o resultado deste domingo, o Verdão segue invicto no Paulistão 2023 e fará o segundo jogo da final no Allianz Parque. Isso porque, independentemente do adversário, o Alviverde é quem tem a maior pontuação do certame. Água Santa e Bragantino se enfrentam na Vila Belmiro nesta segunda-feira (20) às 21 horas (de Brasília) para definir o adversário da finalíssima.

LEIA MAIS:
Com gol de Murilo, Palmeiras vence Ituano e está na final do Paulista pela quarta vez consecutiva
Herói da classificação, Murilo celebra atuação e mais uma final pelo Palmeiras
Abel Ferreira se isola como treinador com mais finais na história do Palmeiras
Melhores momentos: Palmeiras 1×0 Ituano – semifinal do Paulistão 2023