Acabou a zica! Artilheiro e campeão pelo Palmeiras, Rony devolveu glória à camisa 10

Desde a volta de Dudu ao Palmeiras, Rony, que já havia jogado com a 11 e a 7, assumiu a camisa 10 do Palmeiras. Marcada por um recente azar com seus últimos donos, o número sagrado encontrou em Rony alguém que encerrou a maré negativa e protagonizou momentos históricos. Depois da mudança, o atacante fez o sonhado gol de bicicleta e alcançou números muito relevantes.

Com o atual bom momento, e a fase artilheira vivida ao longo de 2022, Rony está em seu ano com mais gols feitos e já está a um de empatar com Veiga como o artilheiro da temporada, com 21 tentos anotados. Como o meia está machucado, o 10 tem tudo para terminar o ano como o principal goleador do Palmeiras e nem mesmo a chegada de concorrentes foi capaz de ameaçar a condição de titular absoluto de Abel.

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Mesmo com as contratações de Merentiel e Flaco López, adições vindas para o preenchimento de uma suposta lacuna na função de goleador, Rony seguiu intacto no comando de ataque. Cada vez mais adaptado à função, tornou-se inquestionável até entre grande parte da torcida. Abel é um fã declarado do camisa 10 e já até mencionou que ninguém tirará sua vaga de titular.

– Pode dizer para eles (jornalistas) que você tem o seu lugar… O seu lugar ninguém tira!

disse Abel, dialogando com Rony durante coletiva de imprensa.

Figurando entre os grandes nomes que já passaram pelo Verdão, e botando fim ao tabu da camisa 10, Rony também já se declarou ao Alviverde. Em recente entrevista à ESPN, o atacante falou sobre os momentos que viveu no clube.

–  A gente viveu tanta coisa desde a chegada do Abel. Passamos pela pandemia, pelos estádios fechados, fomos ao Mundial (…) É algo que vai ficar marcado na minha vida. As pessoas desacreditam da gente e acham que você não vai conseguir e você mostra que Deus pode fazer o impossível na sua vida, como aconteceu comigo. Saí da roça (…) O Palmeiras é minha segunda família, estou mais tempo lá do que em casa. Consegui tudo jogando no Palmeiras.

Depois de ver a 10 ter problemas com contusões e insucessos com Luiz Adriano, Moisés, Lucas Barrios e até Valdívia, querido por muitos e odiados por outros tantos, o Palmeiras encontrou em Rony a consistência e as vitórias necessárias para consagrar um número que foi de Ademir da Guia, o maior que já vestiu as cores da SEP.

É o fim do azar.

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