Análise: Palmeiras reafirma que é ‘time da virada’ e que conhece caminho da Libertadores
Time de Abel Ferreira demonstra forte poder de reação e está classificado para as oitavas do torneio
O Palmeiras saiu perdendo, mas buscou a virada e derrotou o Barcelona de Guayaquil (EQU) por 4 a 2 na noite da última quarta-feira (7), no Allianz Parque, pela Libertadores. Com o resultado, o time de Abel Ferreira se classificou às oitavas do torneio e reafirmou seu forte poder de decisão.
Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast!
Conheça e comente no Fórum do Nosso Palestra
VEJA NO NOSSO PALESTRA!
Piquerez revela segredo do Palmeiras na Libertadores
Artur parece nunca ter saído deste time. O camisa 14 define, cria jogadas, avança para dentro nas disputas individuais, acelera em campo aberto e sempre volta para ajudar na marcação. A adaptação imediata torna o reforço certeiro.
O jogo coletivo do Palmeiras é o que faz a diferença em todos os jogos, mas fez especialmente diante do Barcelona-EQU. Se Zé Rafael e Mayke tiveram falhas individuais que geraram os dois gols da equipe adversária, o elenco alviverde fez questão de cobri-las com um segundo tempo avassalador, com a cara desta equipe.
O gol de Gómez com menos de um minuto de segunda etapa mostrou o que todos já sabiam: o Palmeiras é o time da virada. Com um ataque formado por Dudu, Rony, Artur e Veiga, o treinador português parece ter encontrado a fórmula ideal para desbravar os caminhos das competições que disputa.
Além dele, Veiga segue sendo um dos – se não o principal – pilares da transição ofensiva da equipe. Atuando um pouco mais atrás, lançando os outros três atacantes, todos os gols costumam passar por seus pés de maneira direta ou indireta.
Já Piquerez, tendo mais liberdade para ultrapassagens enquanto Mayke faz a cobertura, se mostra forte defensivamente e cada vez mais eficaz na frente. O lateral foi o melhor em campo e participou de quase todas as chances criadas pela equipe.
A atmosfera das arquibancadas do Allianz Parque justifica os 33 jogos sem derrota no local. Há uma união entre campo e vozes que faz com que técnica e tática aflorem à medida que os gritos de apoio são entoados. Dentro do lema ‘todos somos um’, o Palmeiras segue mostrando que conhece os caminhos e que gosta de ser copeiro.