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Análise: Pontos positivos e negativos do Palmeiras na fase de grupos do Paulistão

Alviverde terminou a primeira fase invicto e líder da classificação geral

Homenagem do elenco ao meia Atuesta, fora por conta de uma lesão no joelho direito (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Homenagem do elenco ao meia Atuesta, fora por conta de uma lesão no joelho direito (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O Palmeiras encerrou sua participação na fase de grupos do Paulistão 2023 neste domingo (5), com o empate sem gols contra o Guarani. Com o resultado, o Verdão fecha a primeira fase invicto e líder da classificação geral do estadual.

Dono da melhor defesa, com cinco gols sofridos, e quarto melhor ataque, com 18 feitos, além do melhor saldo, com 13, o Alviverde terminou a fase incial do campeonato com oito vitórias e quatro empates. Os números, contudo, enganam um pouco quanto ao desempenho do time em casa setor.

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Em campo, as mudanças em relação ao time da temporada passada impactaram em alterações no desempenho da equipe. O setor de ataque foi beneficiado por uma formação mais solta no meio-campo, mas a defesa ficou mais exposta.

De acordo com dados do SofaScore, o goleiro Weverton teve uma média de 3,9 defesas por partida. Isso corresponde a cerca de 1,5 defesas a mais que na edição passada, quando o time sofreu apenas três gols na fase de grupos.

Embora dessa vez o Alviverde tenha levado somente dois a mais (5), isso não necessariamente é traduzido em segurança defensiva absoluta. O Verdão foi o quarto time com mais finalizações cedidas (153).

A principal explicação para isso é a reposição de Danilo com Gabriel Menino. O camisa 25 ocupa uma faixa mais avançada no campo, enquanto Zé Rafael permanece como único homem de contenção no meio. O resultado disso é mais espaço na entrada da área e maior exposição nas transições defensivas.

Por outro lado, é o fator Menino que ajuda a explicar o maior domínio ofensivo do time. Além de mais finalizações a favor, a equipe de Abel Ferreira consegue ter mais posse de bola, mudança de paradigma para um time que costumava atacar em poucos toques.

A produtividade do ataque palmeirense, no entanto, ainda depende de outro elemento: a bola parada. De 18 gols no Paulistão, oito deles foram originados de bolas paradas, quase metade. Isso, claro, mérito do repertório de jogadas do time, que tem sido bastante explorado no ano.

Apesar de precisar de mais equilíbrio e, para isso, novas peças, o Palmeiras de Abel Ferreira mantém o alto nível de competitividade. Com consistência tática, o Verdão segue para o mata-mata como favorito ao título.

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