Aquele abraço
#diadoabraço não precisa de textão. Nem de legenda. Tem foto do Evair na final de 1993 sendo abraçado pelo time. Marcos no pênalti de Marcelinho em 2000 no chão com quem pulou sobre ele. Ronaldo por Leivinha na final de 1974. Os jogadores abraçados no pênalti do Zapata em 1999. Todos querendo abraçar Zinho que se esquivava no primeiro dos quatro gols em 12 de junho de 1993. Alguns abraçados com Liminha dentro da rede do gol do título da Copa Rio de 1951. Mas tem abraço que nem gol foi, nem título celebrou. Não tenho fotos dos abraços com meus amores nas vitórias do Palmeiras. Não são tantos porque trabalho nos jogos. Mas nesse momento da foto, quando o enea era quase fato como os outros oito títulos que também são, minha mulher e meus filhos estavam no Allianz Parque na torcida. Eu, na cabine. E @fernandoprassoficial e @goleirojailsonoficial ali sendo ovacionados. Abraçados e passando a defesa de nossa meta no jogo do título. Quem sabe não precisa lembrar o contexto. Quem não viu já enxerga só de ver o momento que me fez embargar a voz na rádio. Amigos, aquele abraço por isso. E por tantas bolas que vocês abraçam e nos confortam.