O diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, veio a público se manifestar a respeito dos erros de arbitragem contra o Verdão na partida desta quarta-feira (29) diante do Atlético-MG no Mineirão. Revoltado com a situação, o dirigente afirmou que novamente houve interferência da arbitragem em campo.
– Mais uma vez precisamos falar da arbitragem. Tivemos num passado recente um problema na Copa do Brasil e até hoje não tivemos uma Copa do Brasil e, até hoje, não tivemos uma explicação. Viemos disputando um Campeonato Brasileiro dificílimo, extremamente competitivo. Viemos jogar no Mineirão contra uma equipe como a do Atlético-MG e, mais uma vez, nós tivemos a interferência da arbitragem.
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Embora também tenha falado de Marcelo de Lima Henrique, o assoprador de apito, Barros direcionou suas principais críticas à atuação do VAR. A equipe de vídeo negligenciou pênalti em Atuesta e não chamou o árbitro para nenhuma revisão na cabine.
– Erros principalmente do VAR. O árbitro pode ter tomado a maioria das decisões corretas, mas quando necessitou daquela que seria a ferramenta que facilitaria as decisões, houve mais um erro extremamente grosseiro ao não marcar o pênalti no Atuesta. Sequer chamou o árbitro para uma revisão – relembrou.
Apesar de ter saído com a vitória, o Palmeiras poderia ter terminado o jogo com mais conforto no placar em Belo Horizonte. Isso porque o time chegou a marcar o segundo gol, mas ele foi anulado pelo em campo por falta inexistente em Mariano. Outra vez, não houve checagem, como listou o diretor.
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– Podemos falar mais, sobre o primeiro carrinho do Dodô no Mayke, que seria o primeiro amarelo. Também a entrada no Rony, nós perdemos um dos principais jogadores. Fazemos um gol ao final e mais uma vez cometem um erro. Não podemos permitir que isso aconteça no futebol. Principalmente, no Campeonato Brasileiro, a principal competição do nosso país.
Por fim, Barros ressaltou que é inaceitável que tais erros se repitam de tal forma em competições organizadas pela CBF. A dez rodadas do final do Brasileirão, o diretor espera que seu clube não volte a ser prejudicado.
– Será que toda vez taremos que antecipar os nossos técnicos para falar sobre a arbitragem, quando, na verdade, era para aqui estar se falando da parte técnica e tática do evento. Precisamos chamar atenção da diretoria de arbitragem da CBF. É a segunda vez que nos posicionamos dessa forma neste ano. Faltam dez rodadas para terminar o campeonato e a arbitragem não tem direito de interferir no campeonato! – declarou.
O Maior Campeão Nacional segue na liderança do campeonato nacional, agora a nove pontos de vantagem do vice-colocado, o Fluminense. Em busca de mais uma vitória, time volta a campo na próxima segunda-feira (3) às 20h (de Brasília) no Nilton Santos, para enfrentar o Botafogo, pela 29ª rodada.
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