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Bastidores: como foi a preparação e a celebração da classificação do Palmeiras na Libertadores

Comissão técnica transformou críticas em motivação e explodiu em euforia ao final da partida contra o Atlético-MG

Comemoração da delegação do Palmeiras no vestiário do Mineirão. (Foto: Cesar Greco)
Comemoração da delegação do Palmeiras no vestiário do Mineirão. (Foto: Cesar Greco)

Em colaboração com João Gabriel Falcade

O Palmeiras avançou à final da Libertadores na noite desta última terça-feira (28), ao eliminar o Atlético-MG no Mineirão. Por trás da classificação, muito empenho foi colocado pela comissão técnica para lidar com as críticas ao trabalho e superar o adversário. Após o fim do jogo, o grupo explodiu em euforia.

Nas últimas semanas, o time de Abel Ferreira foi alvo de duras acusações de parte da imprensa esportiva e, até mesmo de torcedores, por adotar um estilo de jogo reativo e mais defensivo. Pautas de programas chegaram a cogitar a demissão do treinador, atual campeão do torneio continental, em caso de eliminação.

Cientes do julgamento, o treinador e seus auxiliares fizeram das críticas motivação para o duelo decisivo contra o time mineiro. Um incomodo com o desprezo ao grupo pairou sobre o vestiário, e o objetivo era por fim às dúvidas que descredibilizavam o trabalho da equipe.

A partida foi foco principal dos treinamentos na Academia de Futebol durante as quase cinco semanas que antecederam o jogo após a classificação sobre o São Paulo nas quartas de final. Alterações no esquema, troca de jogadores e variações táticas foram testadas exclusivamente para essa partida.

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A resposta veio em campo. Depois de semanas tentando montar a melhor estratégia para bater um dos melhores elencos do país, todo esforço foi compensado. No detalhe, o plano de se fazer da regra do gol qualificado funcionou na medida para garantir o Palmeiras novamente na final.

A efusiva celebração após o confronto não se restringiu ao campo e vestiário. A madrugada pós-jogo foi de absoluta euforia por parte dos membros da comissão portuguesa, que além de sentimento de missão bem feita, sentiram sabor de conquista por essa eliminatória.

Na coletiva de imprensa, o desabafo de Abel Ferreira refletiu um pouco dessa sensação de revanche. O comandante alviverde pediu mais respeito ao clube e deixou claro que a equipe não irá se abalar com as opiniões alheias.

Transformada em impulso, essa combatividade promete ser elemento chave ao Palmeiras nesta nova decisão de Libertadores. O Verdão enfrenta o vencedor de Flamengo e Barcelona de Guayquil no dia 27 no Estádio Centenário, em Montevidéu, Uruguai.

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