Batendo ponto. São Caetano 0 x 2 Palmeiras.

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

É mesmo o “ingresso mais caro do Brasil”, como cantou a torcida no Anacleto Campanella. Ele também explica a excelência do elenco. Mas não justifica o aumento do Avanti! E, no caso, o pobre futebol da primeira etapa. Bem melhor na segunda, quando até fisicamente o Palmeiras sobrou e conquistou confortável vitória.

1º TEMPO – Cedo pra cobrar muita bola dos times. Mas um pouco mais do campeão brasileiro se esperavap. O gol de Borja, aos 13, em bela arrancada; uma boa jogada de Carlos Eduardo que corre demais e nem sempre pensa, e só. Azulão chegou nos cruzamentos que a zaga verde bobeou, e num tiro longo de Rafael Marques em jogo fraco e chato.

2º TEMPO – Pintado mexeu no Azulão e fez a equipe mais ofensiva. Quase empatou com Capa com 2 minutos. Mas bastou o Palmeiras acelerar e abusar do contragolpe em velocidade para ampliar e até merecer melhor sorte. Trabalhando a bola pelos cantos e chegando ao fundo para passar mais do que para cruzar (como no gol de Luan aos 16), o Palmeiras foi melhor.

BOTA-TEIMA – 23min. Impedimento mal marcado de Borja impediu ataque promissor palmeirense.

CHANCES DE GOL – Palmeiras 2 x 1 no primeiro tempo; Palmeiras 4 x 1 no segundo. TOTAL – 6 x 2 Palmeiras.

O LANCE – 10min do segundo tempo. Moisés passou lindo para Carlos Eduardo que foi fominha e não devolveu a bola. Precisa jogar um pouco mais com o time o veloz atacante verde.

O CARA – Carlos Eduardo custou caro. Corre muito. Toma decisões como Buião, em 1989. Mas tem suas qualidades. Não desiste. Insiste. E quer jogo. Pode ser importante em 2019. Desde que levante a cabeça como não fez aos 10 e perdeu ótima chance. Desde que faça os lances pelo fundo e veja os companheiros, como bem fez Diogo Barbosa no segundo gol. Como tem feito sempre Mayke desde 2018.

TÁTICA – São Caetano no 4-2-3-1 reativo, explorando mais Capa pela esquerda, com Cristian liberado para criar por dentro. No intervalo, Bruno Mezenga entrou no comando de ataque, Rafa foi pra direita, Diego Rosa pela esquerda, e Capa voltou pra lateral. Mas não deu jogo. O Palmeiras no 4-2-3-1, com Moisés ainda sem ritmo para ligar o meio, e Dudu discreto na primeira etapa. Na segunda etapa, bem melhor, com o crescimento e apoio dos laterais.

NOTAS – São Caetano 4 x 6 Palmeiras. O jogo: nota 6.

CHUTE INICIAL – São Caetano 0 x 1 Palmeiras.

NO FRIGIR DAS BOLAS – Grande time com grande elenco de grandes jogadores não precisa fazer grandes coisas para vencer um rival arrumadinho. Palmeiras pode mais do que isso. Mas por ora não é necessário. O que é preciso é o time ser mais solidário no ataque, como não foram em alguns lances Carlos Eduardo e Borja. Nada que bom puxão de orelhas e chuteiras de Felipão não arrume.