Bicampeão do Mundo e ídolo: relembre Djalma Santos, um dos maiores da história do Palmeiras
Lateral representou o Verdão na Copa do Mundo de 1962 e saiu do Chile com o troféu em mãos
Em 1959, o Palmeiras fez uma contratação curiosa e efetiva. O experiente lateral Djalma Santos, de 30 anos, deixou a Portuguesa e rumou ao Palestra Itália após anos de destaque na Lusa e um título mundial com a Seleção Brasileira, em 1958 – sendo eleito o melhor jogador de sua posição no torneio. A história do histórico defensor palestrino, então, se iniciou.
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Djalma chegou ainda antes das imortais academias de Julinho Botelho, Ademir da Guia, Dudu e tantos outros. Estreou no dia 30 de maio de 1959, em uma goleada por 6 a 1 diante do Comercial. Na ocasião, entraram em campo, sob o comando de Osvaldo Brandão, nomes como Waldemar Carabina, Valdir e Chinezinho.
Na época, o jogador já era considerado um dos grandes nomes da posição no mundo, mas ainda não tinha conquistado um elevado número de títulos. Pela Portuguesa, foram apenas dois Torneios Rio-São Paulo, em 1952 e 1955, enquanto pela Seleção esteve presente somente na Copa do Mundo de 1958. Ao aterrissar no Verdão, contudo, esta situação se alterou rapidamente.
Logo em sua primeira temporada, levantou o Paulistão, campeonato mais importante que o time disputava na época, em cima do Santos do então jovem Pelé. Ao longo de dez temporadas, foram mais dois estaduais, três brasileiros e um Rio-São Paulo.
Absoluto na lateral direita da Primeira Academia, Djalma Santos recebeu mais uma oportunidade na Copa do Mundo de 1962 pela Seleção Brasileira. No torneio, o Brasil começou com um susto: Pelé, principal jogador da equipe, se lesionou e não pôde jogar o restante do torneio. Amarildo, com isso, assumiu a posição, e Garrinha o protagonismo.
A Seleção dominou do início ao fim. Invicto, o time de Aymoré Moreira venceu Inglaterra, Espanha, Chile e Tchecoslováquia no caminho para o segundo troféu consecutivo. Em campo, o lateral palmeirense era constante, com a titularidade e boas atuações.
Djalma Santos foi o segundo palmeirense campeão do Mundo na história. O primeiro, Mazzola, se tornou ídolo da equipe na década de 1950, mas se transferiu ao Milan e passou a representar a Itália nos mundiais.
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