Na tarde desta quarta-feira (6), a Justiça de São Paulo penhorou 30% (R$ 156 mil) do salário de Willian Bigode, hoje no Athletico-PR, por uma dívida de R$ 7 milhões com Mayke, ex-companheiro de Palmeiras. A decisão publicada pelo juiz Christopher Roisin, da 14ª Vara Cível da capital paulista, ainda cabe recurso para o atacante.
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Isso tudo se dá por conta de um pedido do lateral alviverde e de seus advogados, que acusam Willian e a Xland, uma empresa de investimentos, de um golpe de pirâmide financeira. A defesa do atacante se opôs, alegando que a instituição havia dado pedras preciosas como garantia.
O juiz Christopher, porém, fez questão de ressaltar que a decisão anterior já apontava um suposto crime por parte da Xland, que atestou de um dia para o outro que pedras preciosas adquiridas por R$ 6 mil valeriam R$ 2,5 bilhões.
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A ação da Justiça de São Paulo ainda cita que o sustento de Willian não será prejudicado pela penhora de 30%, já que o atleta recebe cerca de R$ 520 mil por mês, dividido entre Fluminense e Athletico. Mayke, por sua vez, diz que investiu R$ 4,5 milhões na Xland, e deveria ter um retorno de R$ 3,2 milhões.
Gustavo Scarpa, também ex-companheiro de Palmeiras, investiu na empresa de maneira similar, porém, com um saldo de R$ 6,3 milhões. Vale lembrar que nenhum dos dois conseguiu receber as quantias de volta quando tentaram reaver os investimentos.
Bigode se diz vítima da Xland, tendo realizado um investimento de R$ 17,5 milhões sem obter retorno, enquanto a companhia alega não ter dado golpe em nenhum dos clientes.