Bom desempenho dentro de campo e turbulências internas: veja como o Guaraní (PAR) chega para enfrentar o Palmeiras
(Foto:Conmebol/divulgação)
Apesar do desempenho satisfatório do Guaraní (PAR) dentro de campo em 2020, a equipe passou por algumas turbulências na comissão técnica nos últimos dias. O treinador argentino, Gustavo Costas, chegou a pedir demissão antes do jogo contra o Sol de América, pela oitava rodada do Torneio Apertura.
De acordo com informações locais, o treinador reclamou e ficou muito irritado em razão de uma suposta ingerência no comanda técnico, após uma solicitação da diretoria ao comandante para uma troca de jogadores na equipe titular. Depois de uma reunião, Gustavo foi convencido a ficar no cargo.
Dentro de campo, a equipe vem de um empate por 1 a 1 contra o Sol de América. O Guaraní ocupa a quarta colocação do campeonato, com 14 pontos em sete jogos disputados (em razão dos jogos pelas fases preliminares da libertadores a equipe tem um jogo a menos que o líder Libertad, que contabiliza 19 pontos em oito jogos).
Com um esquema defensivo sólido, os Aurinegros sofreram apenas nove gols em 14 jogos disputados no ano, com destaque para o goleiro argentino Gaspar Servio, que terminou nove partidas sem ser vazado.
Se a defesa vai bem, o ataque segue na mesma toada. Foram 26 gols anotados até aqui, ficando sem balançar a rede em apenas uma partida. Os destaques na linha de frente são Fernando Fernández e o craque do time, Rául Bobadilla, ambos com quatro gols.
Com apenas duas derrotas na temporada, sendo que uma delas aconteceu no tribunal após o time vencer o Olímpia em campo, mas infringir uma norma do Campeonato Paraguaio, o Cacique tem a característica de ser uma equipe fechada em linhas, com poucas trocas de passes e uma marcação muito forte, o que faz praticar, em média, 19 faltas por jogo na Libertadores.
Contra o Palmeiras, o Guaraní deve vir com a mesma formação (4-3-3) que derrotou o Bolívar (BOL), por 2 a 0, na estreia da fase de grupos da Libertadores 2020, com: Servio, Ramírez, Romana, Báez e Guillermo Benítez; Ángel Benítex, Morel e Édgar Benítez; Mana, Cáceres (Fernando Fernández) e Bobadilla