Barrios fez o quinto gol pelo Grêmio na Copa do Brasil contra o Cruzeiro que nos eliminou ao marcar aquele primeiro gol de cabeça na carreira do ótimo Diogo Barbosa, no Mineirão. Lateral-esquerdo que tinha em sua reserva no Botafogo no BR-16 o ainda nosso Victor Luís, de seguras atuações no clube carioca que, como o Grêmio do Barrios, também segue tanto na Libertadores quanto na Copa nacional.
Enquanto isso, Borja segue com problemas para se adaptar à grama no Palmeiras, como se se fosse o nosso Nadal, na maldosa definição do companheiro Alê Oliveira, do Esporte Interativo. Barrios vai mandando muito bem no Grêmio. Nem sempre titular, mas muito mais efetivo do que foi no Palmeiras. Onde só parecia jogar contra o Fluminense.
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Borja, como não se vê desde o SP-17, continua amuado. Abatido. Abalado. E apanhando da bola. O mesmo Borja que pagamos tudo aquilo. Com o mesmo salário provavelmente que pagamos para Barrios não ter sido por aqui o bom atacante que é.
Já surgem não poucas vozes e muitas cornetas perguntando o porquê de o Palmeiras não ter apostado mais uma vez em Barrios e não em Borja…
E eu devolvo: quem, em sã consciência é insana confidência, iria preferir em janeiro dar mais chances a Barrios sem contratar o nome da América (no segundo semestre) de 2016?
Não é só o filho do Eike Batista com cartão black na PB Kids que compraria tudo que visse pela frente. Era a lógica do mercado. A necessidade da Libertadores. A obsessão por mais títulos. A capacidade de investimento do clube e da Crefisa. Era o negocio a ser feito: compramos Borja, negociamos Barrios.
Quem imaginaria que Borja fosse o que não tem sido? Quem poderia cogitar a recuperação (nesse nível) de Barrios?
Isso não é “planejamento errado”. É coisa que acontece. Pena que as duas, somadas, subtraiam tanto do Palmeiras.