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Borja sobre dificuldade dos camisas 9 no Palmeiras: 'Todos os que chegaram, sofreram'

Colombiano lembrou de Barrios, Deyverson e Luiz Adriano como exemplos de que a função passa sempre por questionamentos

(Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)
(Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)

O atacante Miguel Borja, atualmente titular no comando de ataque do Grêmio, após ser emprestado mais uma vez pelo Palmeiras, falou à ESPN sobre suas passagens pelo Palmeiras e citou que, em sua opinião, existe uma dificuldade generalizada para os centroavantes se firmarem no Verdão.

– Passaram três centroavantes pelo Palmeiras, três camisas 9. Primeiro, Barcos, um argentino, depois Barrios e depois eu. Não sei o que se passa no Palmeiras, mas não é fácil ser o 9 lá. Hoje, Deyverson e Luiz Adriano são os centroavantes e passam por dificuldade. Não é só com Miguel Borja, o problema, é com outros, também. Não sei se é o esquema de jogo do Palmeiras, que não combina com os camisas 9, mas os atacantes que chegaram, sofreram.

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Borja falou sobre a questão dias após Deyverson viver uma partida muito ruim diante do Cuiabá e ser vítima de críticas generalizadas de torcedores e críticos. Não à toa, o canhoto perdeu cinco chances claras de marcar. Com isso, o camisa 16 se tornou o jogador que mais perdeu chances claras, em um tempo, nos últimos 6 Brasileiros (desde 2016). E Luiz Adriano sequer saiu do banco de reservas.

Empréstimo de Borja, mais uma vez

A negociação foi feita por empréstimo. Para isso, o atleta renovou com o Palmeiras por mais um ano, até o final de 2023, como uma das condições impostas pelo clube para concretizar a negociação com o clube gaúcho. O acordo deve render US$ 1 milhão (R$ 5,21 milhões) aos cofres do Verdão e se estenderá até o final de 2022. 

O clube gaúcho terá direito à compra de 50% dos direitos do atacante por U$ 2,5 milhões (cerca de R$ 13 milhões na cotação atual) ao final de 2021. Caso não exerça essa opção, o Grêmio deverá obrigatoriamente liberar Borja se o Palmeiras receber (e aceitar) uma eventual proposta.

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Além de receber o salário de cerca de 100 mil dólares (R$ 520 mil, na notação atual) de forma integral do clube gaúcho, o colombiano ainda deve receber uma compensação que subirá seus vencimentos para R$ 800 mil por mês, entre salários, luvas e outros encargos.

Desde que o atacante retornou do empréstimo ao Junior Barranquilla, o diretor Anderson Barros deixou claro que o jogador não estava nos planos da diretoria e que vê com bons olhos a sua saída para gerar caixa e equilibrar as finanças do clube. O valor pago pelo Grêmio deverá ser utilizado no abatimento da dívida com a Crefisa.

Borja chegou ao Palmeiras em 2017 como a maior contratação da história do clube por R$ 33 milhões pagos através da patrocinadora, mas nunca conseguiu corresponder às expectativas. Pelo Verdão, foi campeão brasileiro em 2018 sem qualquer protagonismo, e, fora dos planos, acabou emprestado ao Junior Barranquilla, onde conseguiu boas atuações.

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