Caraca! Júnior Barranquilla 0 x 3 Palmeiras
Em 2017, com 20 minutos de estreia palmeirense na Libertadores, depois de dois cartões amarelos desnecessários em Tucumán, Vítor Hugo foi expulso e o Palmeiras só pôde celebrar o 1 a 1 decepcionante.
Em 2018, o bom time do Júnior Barranquilla já havia chegado duas vezes para ótimas intervenções de Jailson até o lateral-esquerdo Germán Gutiérrez cometer uma das mais bizarras e brutais e desnecessárias faltas já vistas. E com apenas 8 minutos. Com um a menos, Mier foi recuado para a lateral. Onde Dudu foi fixado na ponta-direita para receber mais um belíssimo lançamento de Felipe Melo e servir Bruno Henrique (substituto de Tchê Tchê que foi melhor que a encomenda) e marcar 1 a 0, aos 18.
Foi a única chance palmeirense no primeiro tempo. Pouco. Faltou maior intensidade e tranquilidade para explorar a vantagem numérica. Mas o desgaste local foi maior no segundo tempo. Bastou o Palmeiras forçar um pouco para ampliar em belo voleio de Borja, aos 6. Mais um pouquinho de chegada à frente com objetividade e Bruno Henrique bateu bonito para fazer 3 a 0. Foram apenas cinco chances do Palmeiras e três gols. Aproveitamento melhor que o futebol do time.
Foram também cinco oportunidades do Júnior Barranquilla – incluindo o pênalti que eu não marcaria e talvez eu tivesse batido melhor que a cobrança do artilheiro. Ele foi pavorosamente cobrado por Alves. Um dos algozes do Barcelona de 2017.
Sinal dos tempos? Não. Apenas o Palmeiras que vai crescer com Edu Dracena (o time pecou demais no jogo aéreo defensivo), Diogo Barbosa (Victor Luís marca bem mas oferece poucas alternativas ofensivas), Moisés (qualifica a função em que Bruno Henrique se superou) e até mesmo Gustavo Scarpa – que ainda não foi que poderá ser. Como Dudu. Lucas Lima. E todo o Palmeiras de 2018.