Cinco candidatos e uma vaga: qual a melhor opção para o comando de ataque alviverde?

( Foto: Cesar Greco/ Ag.Palmeiras/ Divulgação)

Praticamente metade de um time apenas de centroavantes. Uma grande variedade para dirimir um dilema que há tempos repercute entre torcedores, jornalistas, diretoria e até mesmo a comissão técnica alviverde: qual o jogador que melhor se encaixa no comando do ataque do Palmeiras?

Dono da camisa 9 e contratação mais cara da história do clube, Borja voltou a ganhar espaço com Felipão. Depois de ficar encostado praticamente o primeiro semestre inteiro, o colombiano balançou a rede nas duas partidas das oitavas de final da libertadores e mostrou muita disposição, fazendo renascer a esperança da torcida alviverde e do comandante no seu futebol:

"Ficamos contentes com o trabalho dele nos dois jogos. O Borja é um jogador talhado para os jogos de libertadores"- afirmou Felipão.

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(Foto:Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Titular na maioria dos jogos, desde a volta de Scolari, e peça importante na conquista do deca, Deyverson é um atleta que se doa muito para a equipe, mas vem sendo criticado pelo técnico em relação ao seu posicionamento em campo. O atacante, dentre todas as opções, é o que possui a menor média de gols nos últimos anos, 0,20 gols/jogo. Apesar disso, ainda goza de prestígio com o técnico pentacampeão.

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(Foto:Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Dentre os atletas que já estavam no elenco, Arthur Cabral ocupa o final da fila. Titular em apenas dois jogos da temporada ( contra Sampaio Correa e Vasco), o “caçula” parece não encantar a comissão técnica:

"Ele demora um pouco mais que o normal para entender o posicionamento. Com o tempo vai aprendendo e melhorando"- disse o técnico, após o jogo contra o Vasco.

Cabral, aliás, tem boas chances de ser negociado nos próximos dias. Vasco, Ceará e Grêmio, têm interesse no atleta.

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(Foto:Fernando Martinez/Aguante Comunicação)

“Oportunidade de mercado”, Henrique Dourado deve demorar ao menos mais 20 dias para estar em condições de jogo. O ceifador tem o estilo de centroavante que Felipão gosta. Alto, faz bem o pivô e goleador. Com a limitação do número de trocas entre os inscritos na libertadores, o atleta pode ficar como opção para o brasileirão em um primeiro momento.

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( Foto: Sergei Supinsky)

Por fim, Luiz Adriano é tratado como reforço de peso. Apesar de não ter investido na aquisição dos seus direitos econômicos, o clube firmou um longo contrato de 04 anos com o jogador. Assim que regularizado, deve receber oportunidades no time titular. O que pode ajudar a concorrência é que Felipão não o vê apenas fazendo a função de “camisa 9”, abrindo espaço para atuar ao lado de algum outro centroavante:

"O Luiz Adriano nos da opções. Pode jogar de 9, 7 ou 11, centralizado ou pelos lados do campo"- ressaltou o comandante.

Apesar de exercerem a mesma função, os cinco candidatos possuem características diferentes. No momento, Borja, até pela boa fase, deve sair na frente nessa disputa. Com a sequencia de jogos e a disputa paralela de dois campeonatos, essa fartura pode acirrar a disputa e contribuir na evolução de todos, fazendo com que, enfim, o torcedor deixe de clamar por um "camisa 9".