O começo da fila: campeão paulista, 18/8/1976
Jorge Mendonça subiu no segundo pau e fez o gol da vitória e do título antecipado do SP-76. Falta cruzada por Edu da ponta direita, o ex-goleiro palmeirense Doná saiu mal, e o XV de Piracicaba começou a perder a chance de título paulista.
google_ad_client = "ca-pub-6830925722933424";
google_ad_slot = "5708856992";
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;
“Ano sim, ano não, o Verdão é campeão”. Era o nosso lema. E problema dos rivais. Era o 18º estadual palmeirense. Tínhamos três a mais que o maior rival que só voltaria a ser campeão no ano seguinte. Em 1976, o Corinthians fez um returno ridículo. Não havia rebaixamento. Se houvesse, lutaria contra.
O Palmeiras fez o de sempre. Só perdeu um jogo no estadual. A segunda partida, para uma ótima Ponte Preta. Quando Dudu assumiu o comando do time no lugar de Dino Sani, em abril, Palmeiras não perdeu mais. Conduzido pelo ex-parceiro Ademir da Guia em fase brilhante, com jovens apostas que fizeram bonito como Jorge Mendonça na armação e Toninho para golear, o Palmeiras levou o Paulista com tranquilidade. E naturalidade.
A defesa ainda tinha Leão em fase sempre irrepreensível. Mesmo com um sistema defensivo discutível, com os jovens Valdir e Ricardo nas laterais (o imenso Rosemiro ficou na reserva na lateral-direita), e a zaga dura com Samuel e Arouca, do meio pra frente o Palmeiras sobrava. Dudu apostou no volante da base Pires como seu digno sucessor. Nas pontas, os eternos Edu e Nei. Dando qualidade e velocidade ao ataque do melhor time do campeonato.
Não foi uma equipe brilhante. Mas era disparada o melhor do SP-76. Vencido com as meias brancas da foto e o maior público da história do antigo estádio, em 18 de agosto de 1976. 40.283 viram o título. Fizeram festa no Palestra. Mas não muito mais que o normal para algo então tão natural.
Afinal, “ano sim, ano não”… E o problema é que o ano falou não até 12 de junho de 1993.