Pais e filhos que vestiram a camisa alviverde

O futebol é um esporte que move paixões e é passado de pai para filho. Dentro do Palmeiras, alguns papais tiveram a honra de verem seus filhos trilharem seus caminhos gloriosos envergando o manto do clube. Nessa data tão especial, portanto, o Nosso Palestra separou para você, palestrino, alguns casos de pais e filhos que defenderam o Alviverde.

Djalma Dias e Djalminha

O pai foi um exímio zagueiro nos anos 60, ídolo incontestável e integrante titular da Primeira Academia do Verdão, time que dava aula de como jogar futebol. Já o filho dispensa comentários. Meia de ouro do quilate refinado. Dono de um temperamento irascível, Djalminha vestiu o a camisa do Palmeiras na década de 90, durante a Era Parmalat, e ajudou o Verdão a conquistar o memorável título paulista de 1996, envergando a camisa 10, ao lado de outros craques do período, como Müller, Cafu e Luizão, entre outros.

Júlio Amaral e Leandro Amaral

Júlio Amaral viu nascer a Academia comandada pelo técnico Filpo Nuñez. Estreou em 1965 e ajudou o Verdão a Primeira Academia do Verdão a conquistar títulos importantes, como o Torneio Rio-São Paulo de 1965, além dos dois Brasileirões de 1967 (Taça Brasil e Robertão) e do outro Brasileirão de 1969 (Robertão). Já seu filho Leandro Amaral vestiu a camisa do Palmeiras em 2003, e fez parte do elenco que tirou o Alviverde da Série-B do Campeonato Brasileiro – ele ajudou o time, portanto, a sair de um dos momentos mais conturbados de sua história.

Hélio e Bernardo

Helinho, como era conhecido, deu o azar de atuar com a camisa do Palmeiras em um dos momentos mais críticos do clube: foi durante a década de 80, período em que o Verdão não levantou troféus. Já seu filho, Bernardo, atuou em um ano emblemático; a temporada de 2014. Apesar de ser um ano em que o Maior Campeão do Brasil brigou para não cair, foi a temporada do centenário palmeirense. Além disso, foi neste ano que o Palmeiras inaugurou sua casa, o Allianz Parque – a moderníssima arena é motivo de orgulho para a nação verde e branca.

Nelsinho Baptista e Eduardo Baptista (como técnicos)

O pai, Nelsinho, pegou o fim da fila do Verdão. Chegou à final do Paulistão de 1992, contra o São Paulo, mas não conseguiu tirar o Alviverde do jejum (o Palmeiras só iria comemorar um título pela primeira vez em 16 anos em 1993). Nelsinho acumulou alguns episódios polêmicos, como quando determinou o afastamento do craque Evair, que mais tarde viria a despontar como um dos maiores ídolos e principais artilheiros da história do Palmeiras. Já Eduardo Baptista assumiu o Verdão em uma fase extremamente oposta: foi recentemente, em 2017. No início da temporada, o time vinha da conquista de um Campeonato Brasileiro, tinha dinheiro e o melhor elenco do Brasil. As negativas dentro de campo, porém, culminaram em sua saída precoce do cargo.

Uma curiosidade acerca da dupla é que o atual Centro de Treinamento do Verdão, localizado na Barra Funda (SP), inaugurado em 1991, foi debutado por Nelsinho Baptista – antes disso, o Verdão treinava no próprio Parque Antarctica. E o moderno Centro de Excelência do Verdão “Adalberto Mendes/Crefisa”, inaugurado em 2017 dentro das mesmas dependências da Barra Funda, recebeu Eduardo Baptista como o primeiro técnico a usufruir do espaço.