Danilos: Palmeiras 5 x 0 Delfin

E antes do gol final do volante que chegou como atacante. Com nome de goleiro – Danilo

Foi em um 2 de dezembro de 2015 que o Palmeiras foi tricampeão da Copa do Brasil com Prass defendendo e ainda batendo o pênalti decisivo contra o favorito Santos, vencido no tempo normal com gols de Dudu.

Foi em um 2 de dezembro de 2018, no jogo de festa da festa do deca, que eu trouxe com a ajuda do Allianz Parque o Lorenzo e a Letícia, filho e mulher de Danilo, goleiro da Chapecoense que tinha jogado pela última vez no Allianz Parque, no dia da festa do eneacampeonato, em 2016.

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Era a primeira vez que ela visitava a casa do clube do coração. Onde Danilo deu a Dudu antes da festa sua última camisa que, depois, o Baixola daria de volta |à viúva e ao filho. Pedido de Letícia que Danilo tinha conseguido em 2016. E ficou na montanha de Medellín.

Antes da vitória contra o Vitória, levei Letícia, Lorenzo e um casal de amigos deles (Cyntia e Danilo – como o herói de Condá) para conhecerem os vestiários e o gramado. Quando saímos do palmeirense, olhei para a porta do último vestiário de Danilo. Letícia fez o mesmo. A emoção só não foi maior do que aquela quando Lorenzo saiu correndo pelo gramado em direção à meta do Gol Sul. A última defendida por Danilo.

Só lembro as minhas lágrimas. Como as de 2015. As do abraço entre Jailson e Prass em 2016. E tantas vitórias. E também derrotas. E perdas e partidas que não têm palavras.

Melhor lembrar e guardar sempre tudo isso. E também uma grande vitória sobre o fraco Delfin cinco anos depois de 2015. Dois anos depois do deca e do passeio de Letícia e Lorenzo pelo Allianz Parque, o time de Abel passeou no novo gramado.

Patrick de Paula marcou um golaço no ângulo equatoriano como se fosse um pênalti em decisão de Paulistão contra o Corinthians. Depois sentiu a coxa. Mas o Palmeiras não sentiu a ausência de seu excelente volante. Outro que parece muito com ele jogando, e bastante fisicamente com Danilo Tchê Tchê (campeão brasileiro de 2016) fez mais um lançamento de qualidade para Veron tocar por bonito por cobertura. Como ele faria outro golaço de voleio depois do terceiro de Willian.

E antes do gol final do volante que chegou como atacante. Com nome de goleiro – Danilo.

Tinha que terminar com Danilo uma história que também passa por Danilo. Tinha que mais uma vez celebrar ótima vitória em um 2 de dezembro. Jogo que classificou fácil para a dureza que será a Libertadores.

Mas menos complicada como está jogando fácil um time que parecia proibido de ser feliz.

Tem muito jogo ainda pela frente. Tem muito moleque pronto para isso.

Nesse dia de Prass e Danilos, um grande abraço aos que vivem de abraçar a bola e a felicidade.

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