Derrota palmeirense para o Guarani tem efeito estatístico e prático
(Foto: César Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)
Perder para o vice-lanterna da Série B impacta de alguma forma o trabalho de um líder da Série A? Sim. O impacto é de alerta. E só de alerta. Nada além disso. Enquanto deixa um efeito estatístico (quem sabe positivo) e prático para a sequência do ano.
Felipão utilizou 20 jogadores na partida. Entre as curiosidades, estreou Fabiano na zaga e voltou a utilizar o atacante Carlos Eduardo e o polivalente Jean. No começo do jogo, abriu o placar com Edu Dracena e, enquanto o time titular esteve em campo, criou boas jogadas, principalmente pela lateral direita. Embora o árbitro tenha marcado um estranho pênalti de Dudu, o goleiro Weverton fez a defesa e manteve a justa e controlada vitória parcial no placar da primeira etapa.
Quando as mudanças passaram a acontecer em ambos os times, o Palmeiras diminuiu o ritmo e o Guarani começou a ganhar mais campo. Os laterais Jean e V. Luis não entraram preocupando tanto ofensivamente quanto Marcos Rocha e Diogo Barbosa conseguiram no primeiro tempo. Por outro lado, o meia Davó entrou muito bem no Guarani e foi responsável pela melhora ofensiva bugrina, que resultou em dois gols e a vitória campineira.
O Palmeiras mexeu muito e perdeu pouco. Para efeito de estatísticas, talvez Felipão até celebre o fim de algumas estatísticas (caso queira, já que é um amistoso e não entra na conta de jogos oficiais) envolvendo invencibilidade, que em coletiva já foram minimizadas pelo treinador alviverde. O efeito prático, no máximo, é de atenção especial com qualquer adversário pela frente, principalmente quando tem várias novidades e alterações com pouca possibilidade de estudo para neutralizar.