Deus me livre, mas quem me dera: Felipe Melo completa cem jogos pelo Palmeiras
(Foto: Cesar Greco/ Agência Palmeiras / Divulgação)
Felipe Melo chegou ao Palmeiras como presente de Natal para a torcida palmeirense que ainda comemorava o título brasileiro de 2016.
Polêmico e de forte personalidade, a contratação do volante causou logo de cara uma dualidade entre torcida, dirigentes e nós, meros jornalistas.
Da qualidade técnica do camisa 30 ninguém nunca teve dúvidas, de sua raça e instinto competitivo também.
O problema é que o pacote Melo sempre vem com muitas polêmicas, algumas brigas, muitos cartões e de vez em quando algumas entradas desproprocionais nos adversários.
Há quem ache que a polêmica opinião política do jogador contribuiu ainda mais para a "divisão" de parte dos palmeirenses.
No ano passado, após oferecer o gol em cima do Bahia pelo Brasileirão ao hoje presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, Melo foi considerado pela diretoria do clube um atleta indomável.
Um adjetivo realmente perfeito para ele.
Mas gostando ou não do personagem, Melo completará neste sábado em Novo Horizonte, cem jogos com a camisa do Palmeiras.
Com um título brasileiro no currículo, o volante vem muito bem em 2019 e cresce justamente no momento em que o Palmeiras discute a sua renovação.
Por não ser um jogador nada jovem e não custar pouco para o clube, a renovação de Melo divide a opinião de muitos, como tudo que envolve o seu nome.
A frase que resume a passagem de Felipe Melo está no título desse texto.
De vez em quando é ruim com ele, mas também seria pior sem ele.
Para muitos é Deus me livre, mas para muitos: quem me dera ter um Felipe Melo no time…