Dever fora de casa: Tigre 0 x 2 Palmeiras
O desempenho recente de 9 vitórias em 12 visitas palmeirenses na Libertadores é impressionante. Claro que depende da qualidade dos rivais, e a do Tigre não é grande coisa, como se vê na segunda divisão argentina, e se viu em Buenos Aires. Mas os resultados são notáveis. Melhores até que alguns desempenhos. Como na justa e boa vitória de estreia.
O Palmeiras começou intenso e querendo ser veloz e ofensivo. Foi mais afobado e errático, abusando das (ótimas) inversões de Felipe Melo desde a zaga e Bruno Henrique desde o meio para Rony. Mas faltava o ritmo e a dinâmica de Ramires para chegar aos três do meio. Que de fato são quatro atacantes de ofício: Dudu muito enfiado por dentro e pela esquerda, Rony espetado por ali, Willian chegando mais por dentro, e Luiz Adriano abrindo espaços com inteligência.
Mas faltava aproximação. Como segue faltando compactação sem a bola antes dos volantes e atrás deles, com a linha de zaga muito afundada. Por ali o Tigre teve até mais chances de gol na primeira etapa equilibrada demais e também sonolenta depois do belo gol de Luiz Adriano, em lance recuperado por Gabriel Menino, aos 14.
No intervalo as coisas ficaram mais claras e bem mais tranquilas com a expulsão correta de Acuña, aos 15. Não deu 10 minutos e Willian marcou belo gol de canhota, em boa jogada de Rony. O Palmeiras então teve mais chances, Luxemburgo mexeu bastante na equipe, e as 7 x 5 oportunidades de gol justificaram o resultado.
Só que ainda não a confiança plena na equipe que vai crescer. Mas ainda não chegou lá.