Dia da Marmota: Vitória 3 x 1 Palmeiras
“Groundhog Day” é o nome de simpática comédia do final dos anos 80 estrelada por Bill Murray e Andie McDowell. Sem muito spoiler, “Feitiço do Tempo” contava a história de um dia que se repetia todo dia.
O Dia da Marmota.
Começou domingo no primeiro tempo em Itaquera. Pane lateral, gol sofrido, ainda que com erro da arbitragem. No Barradão, nem 5 minutos, mais uma falha pela esquerda, Yago 1 a 0. Mais falha no miolo da zaga, 2 a 0 no domingo. Na Bahia, falha sub-teletubbie de Juninho e 2 a 0 Vitória. Trellez. Problema não é a linha alta. É a falta de tudo.
Mais cinco minutos, Dudu acertou um lance e diminuiu em cruzamento reboteado de Keno. De cabeça. Como foi Mina no domingo. Mas nem o mais esperançoso palmeirense (existem uns 17) imaginava coisas melhores em Salvador. Aliás, temia a goleada anual.
Ela não veio. Ufa. Mas a repetição do Dia da Marmota se viu com requintes de crueldade, aos 40. Yago aproveitou uma carambolada entre Weldinho, Roman, Darinta, Leandro Almeida e todos os Juninhos da história recente e levou o terceiro gol.
Só não teve cusparada de rival e nem revide de Felipe Melo no intervalo.
Na segunda etapa, o mais que promissor sub-20 Fernando estreou pela esquerda. Mas todo o time seguiu mal. Desconjuntado. Desalmado. Desarmado. Nem o golaço de Moisés se repetiu. O Palmeiras jogou mal e não porcamente. Uma das piores exibições em 2017.
Chegou, quando chegou, em tiros longos na segunda etapa. Nem a correta expulsão de Uillian Correa, aos 17, deu algo a mais. O Palmeiras ainda quase levou um gol bisonho de cabeça , aos 30, quando o rival subiu sozinho.
Como ficamos aqui. Sozinhos. Desamparados. Fazendo contas pelo G-4. Para não fazer foco no G-9.
Acaba, 2017.