Dia do Divino

Faz 78 anos que o filho do Divino Mestre já nasceu como filho do maior zagueiro de todos os campos – Domingos. Com o nome do artilheiro da Copa de 1950 – Ademir. Com o sobrenome que levou o Bangu longe – da Guia. Com a graça concedida de ser elegante como o pai que seria o maior zagueiro do maior rival palmeirense. Com a chance de ser sido companheiro de Pelé no Santos.

Mas quiseram os deuses e divinos e os da Guias da bola que Ademir fosse o 10 do clube que se chamava Palestra Italia quando ele foi concebido, Palestra de São Paulo quando ele nasceu em 1942, e Palmeiras quando ele chegou em 1961 para ser quem mais jogou pelo Palmeiras. Quem mais jogou no Palmeiras até 1977. E desde 1914.

Todo esse peso e ele saindo leve pelos campos.

Meu "amiguinho" Ademir, como ele costuma me chamar. Como entre tantas coisas que o Palmeiras e o ofício nos deram, esse presente que meu amigo Luciano me deu de jogar botão com o número 10 do meu primeiro time de botão (que ganhei da minha madrinha no dia da final de 1972 contra o Botafogo) é um daqueles dias que só o Divino pode me dar.