Dia do professor no Allianz Parque

Não teve jogo em casa no Dia do Professor. No dia da estreia do novo professor do banco do Palmeiras. Substituto? Interino? Auxiliar? Monitor? Professor? Psor? Mestre? Alberto Valentim mandou muito bem. De novo. Tem potencial para virar professor-titular. Assumir a banca sem botar banca. Já mostrou que conhece a matéria como atleta e estudioso. Cara sério e legal. Respeitado e querido. Fala com boleiro sem ser boleirão. É professor sem ser professoral. Pode ser o cara. Agora ou daqui a pouco.

Mas eu queria falar do espetáculo no Allianz Parque. Tem quem teme pela grama que estava um tapete. Mas essa grana que entra ajuda a abrir portas e cofres. Ela se paga. Faz parte do nosso show. Como faz parte da nossa vida tudo que de novo tocou o Paul. Desta vez não fui. Tinha cinema com meus. Aniversário do meu caçula. Não tinha como. Mas só de ver quem canta com o Paul como se estivessem os outros três fabulosos, só de sentir a emoção que só nós sentimos quando Prass Let It Be, quando Fabiano Can’t Buy Me Love, valeu a pena tudo que não pudemos ouvir. Mas sentimos à distância. Como sentimos na nossa casa os Beatles.

Como na canção do Tavito, será que um dia eles vêm cantar aqui as canções que a gente quer ouvir? Só o Paul já visitou o Allianz Parque mais do que o Valdivia passeou pela maca do clube. E venha sempre, Macca. O coro final do HEY JUDE fica ainda mais lindo no nosso campo onde cantamos que somos Palmeiras como somos Beatles para sempre.

Os nossos 11 podem não ser sempre tão fabulosos como os 4 de Liverpool. Mas, em uma só voz, professor, não há canto mais lindo que o do Meu Palmeiras, Meu Palmeiras.