Dia dos meus goleiros

Eu sempre fui ruim com a bola nos pés. Mas me virava por ser alto e fortinho com ela nas mãos. Fui bom goleiro de campo, salão, soçaite, handebol e até polo aquático. Melhor ainda por ter autocrítica para não jogar na linha. E por realmente gostar de ser goleiro.
Desde que lembro das coisas, com 5 anos. Quando via o goleiro do meu time e da nossa Seleção jogando. Leão. Não tinha como não o ter como ídolo que depois virou colega e amigo.
Não tinha como nao ser ainda mais palmeirense pelo que meu pai me contava de Primo, Nascimento, Jurandir (como o meu tio Jura que também era goleiro dos ótimos), Oberdan, Fábio, Laércio.
Não tinha como não ser ainda mais goleiro com o que me ensinou meu pai no ofício Valdir plural de moral.
Mestre dos concorrentes Picasso, Maidana e Perez. Tutor de Leão, Benítez, Gilmar, João Marcos, Zetti, Velloso, Carlos, Sérgio e Fernández.
Seu Valdir e Carlão Pracidelli são os da casa que fizeram os milagres de São Marcos que contei em livro, também porque Sergião o defendeu na casa dele.
Padroeiro do mais torcedor dos goleiros – Bruno. Mentor de Diego e de todos que chegaram para a Academia de Goleiros do Palmeiras como Prass, Jailson e Weverton que ganharam um Oscar de efeitos e defesas especiais para os treinar.
Hoje não é só Dia do Goleiro. É de quem melhor nos defende. É de quem mais me inspira para defender minhas ideias e nosso clube.
O Verdão para mim é tudo e sempre começa com outras cores. A dos caras que catam. Nossos números um e 12. Únicos. Plurais como Marcos. Singular como 1.
Obrigado, ídolos e amigos. Nosso time sempre começa com vocês. Minha profissão começou por vocês.