Entenda por que a diretoria do Palmeiras negociou Borja

Além de equalizar o caixa, cúpula do Verdão quer manter Crias da Academia que se destacaram em 2020

A negociação de Miguel Borja, oficialmente apresentado como reforço do Grêmio na tarde desta quinta-feira (05), foi vista pela diretoria como uma oportunidade de manter as Crias da Academia no plantel do Palmeiras até o final da temporada.

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Conforme apurou o NOSSO PALESTRA, com a manutenção de Borja no elenco do Verdão, a saída de um dos jovens que se destacaram na temporada seria inevitável. Isso porque, segundo soube a reportagem, a cúpula alviverde, com o intuito de equalizar o caixa, está empenhada em negociar jogadores que são menos utilizados por Abel Ferreira em prol da manutenção das joias do time.

O acordo com o Grêmio deve render quase R$ 6 milhões aos cofres do Palmeiras, que serão usados para pagar a Crefisa e abater a dívida criada pela compra do jogador em 2017. O Verdão, inclusive, renovou o contrato com o centroavante por mais um ano e impôs que o clube gaúcho deve liberá-lo, caso chegue uma proposta vantajosa do exterior. Além disso, já que o Imortal vai arcar com os salários do atleta, o Alviverde terá uma economia de quase R$ 10 milhões até o fim de 2022.

Quando as negociações estavam em estágio inicial, o NOSSO PALESTRA informou que outra motivação da diretoria foi que o Grêmio não está mais na Libertadores e longe da liderança do Brasileirão. Em outras palavras, não representa uma ameaça para o Palestra na atual temporada.

O Palmeiras entra em campo novamente no próximo sábado (07), às 21 horas (de Brasília), contra o Fortaleza, no Allianz Parque. O Verdão é o primeiro colocado no Brasileirão, com 32 pontos somados. Caso não vença o Leão do Pici, a equipe comandada por Abel Ferreira pode ser ultrapassada pelo Atlético-MG, que tem 38 tentos.

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