Distantes: Palmeiras 1 x 1 Atlético Mineiro

Time que quer ganhar (mais um) título brasileiro precisa ter o apetite que o Palmeiras só foi ter quando Dudu marcou um belo gol em lance com Scarpa. Aos 37 da segunda etapa de uma partida que até então o time de Sidnei Lobo (Mano estava suspenso por amarelos) só tinha tudo duas cabeçadas perigosas de Gómez na primeira etapa, e um tiro torto de Bruno Henrique aos 12 finais. Depois do gol, o Palmeiras empilhou mais três chegadas na base do bumba meu porco com Deyverson de centroavante, Scarpa e Veiga tentando levantar bolas ou nas mãos atrapalhadas de Cleiton – ou milagrosas do goleiro mineiro, na cabeçada de Vítor Hugo, aos 42.

O Atlético foi mais feliz em sua proposta. Rodrigo trancou a equipe no 5-4-1, que, quando saía pro jogo, virava 5-2-3. Com Otero chutando todas com enorme qualidade a partir da esquerda, Luan pouco produtivo pela direita, e Di Santo perigoso nas bolas aéreas – e só nelas. E assim foi mais eficiente. Teve cinco chances (três negadas por Weverton) e, na última, fez um belo gol com Nathan, aproveitando um buraco entre os volantes e os zagueiros, aos 47.

O Galo ainda pode reclamar de um empurrão de Felipe Melo em Igor Rabello, aos 18. Pênalti que eu marcaria pelo VAR. O Palmeiras não pode reclamar da sorte. Porque caiu do céu o empate em outra atuação pouco criativa (como voltou a ser Lucas Lima), desorganizada até defensivamente, e baseada nas inegáveis individualidades para buscar o empate. Mas cada vez mais distante de chegar perto do Flamengo.