O Palmeiras divulgou na última segunda-feira (30) o balancete financeiro de setembro. No documento, além do déficit de quase R$ 13 milhões no período, é possível identificar que o Verdão diminuiu a dívida com a Crefisa em quase 8%.
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Em julho, o Maior Campeão Nacional ainda precisava pagar, aproximadamente, R$ 42,6 milhões à empresa de Leila Pereira, atual presidente do clube. Agora, o valor caiu para cerca de R$ 39,1 milhões, o menor nos últimos anos.
No fim de 2019, o valor da dívida com a Crefisa chegou a R$ 172 milhões. Isso porque o clube contava com aportes financeiros da patrocinadora para contratação e/ou renovação de atletas. Jogadores como Miguel Borja, Vitor Hugo, o ex-meia Alejandro Guerra, Deyverson , Carlos Eduardo e Dudu foram nomes que a empresa ajudou a trazer ou manter na equipe.
Desde então, o Verdão interrompeu esta prática, e a dívida vem diminuindo com o passar do tempo. Antigamente, o clube usava o valor da venda de jogadores para abater o débito, mas agora usa dinheiro das premiações dos títulos com esta finalidade.
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Em setembro de 2023, a receita do clube foi de R$ 41,322 milhões, aproximadamente R$ 27 milhões a menos do que o previsto. As despesas também tiveram uma redução. Inicialmente, o Verdão orçou R$ 58,61 milhões e acabou tendo R$ 50,86 milhões em gastos no período.
Com os últimos déficits de agosto e setembro, no acumulado do ano, os números são piores do que os orçados – R$ 10,119 milhões de superávit orçados contra R$ 6,644 milhões realizados. O Palmeiras superou as expectativas em diversos quesitos, como em premiações (R$ 23 milhões para uma previsão de zero) e arrecadação de jogos (R$ 48,247 milhões para uma previsão de R$ 37,307 milhões).
Vale lembrar que, de forma recorrente, a fim de preservar sua saúde financeira, o Palmeiras costuma orçar resultados esportivos modestos, para, em tese, não correr grave risco em caso de fracasso nas competições.