Dudu, mascote presente, e as #mascotesausentes

Não eram mascotinhas entrando com o time do Palmeiras no Pacaembu onde só está sabendo ganhar do Grêmio que só venceu o Verdão duas vezes na história em São Paulo. Eram mães de crianças desaparecidas que o Verdão ajuda para que possam ser encontradas.
A ação do clube já dá resultado independente dele. Só a intenção é maravilhosa e dá conforto a quem perdeu tudo. Esperança a quem vive dela como quem é verde.
No campo, o Menino Maluquinho Deyverson ajudou Bressan a se atrapalhar no primeiro gol, e se aproveitou de nova trapalhada do gremista para fazer o segundo.
No gramado, Dudu armou o lance do primeiro e já não estava em campo no segundo. Mas todos os melhores lances passaram por ele, em sua melhor partida. Na bola, no drible, no arranque, na raça. O mesmo Dudu que não poucos queriam já na China. Ele mesmo também.
Mas ele ficou. Como filho querido, ajudou em casa, desarrumou a rival, e partiu pro abraço que as mães mascotes não podem dar.
Não se comparam dores como essas. Mas vitórias como essa nos fazem acreditar em tudo. Campanhas como essa, também. Quando o filho não sai de casa. Quando o paizão Felipão volta. Quando essa paixão não se perde.
Não temos palavras para dar nem ações para doar a quem só quer ganhar um afeto perdido. Mas quando conseguimos virar e ganhar os jogos com nossos reservas numa equipe que desmoraliza conceitos e preconceitos também por saber a força que uma família unida consegue, nossos exemplos servem até quando não tem cabimento. #mascotesausentes