Dudu + Veron. O presente e o futuro que o Palmeiras precisa para 2020

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

O quarto gol do Palmeiras sobre o Goiás no Brinco de Ouro foi uma bela pitada de esperança para o palmeirense que sofreu com esse 2019 decepcionante do clube.

O domínio de quem sabe para onde está indo. A pedalada alegre e a velocidade quase que irresponsável do veloz camisa 47.

A assistência de Veron para seu ídolo Dudu foi como um grito de libertação da base do clube que vem ganhando quase tudo desde o ano passado, mas que ficou sem ver quase nenhum atleta servir ao profissional do Palmeiras nos últimos 3 anos.

2019 serviu para encerrar um ciclo vicioso na Sociedade Esportiva. Contratos longos e milionários com jogadores que não acrescentam nada ao clube, devem dar lugar para jovens promessas da cantera alviverde.

Gastar menos e gastar certo.

Ter paciência com o novo trabalho.

Manter as principais peças como Weverton, Gómez, Bruno Henrique e Dudu.

Integrar jovens compromissados e com sede de vitória pelo profissional.

O 2020 do Palmeiras passa por isso.

Em um momento em que o presidente do clube clama por jogadores que honrem e respeitem a camisa alviverde, a noite em Campinas foi uma prova de que a política do clube em relação a base precisa mudar.

Do jovem pro ídolo.

Do ídolo pro jovem.

Aí está a fórmula do resgate da identidade que anda tão perdida.

Ao final do jogo, Veron disse ter vivido a noite mais feliz de sua vida. Mesmo ganhando o título da Copa do Mundo Sub-17 e a bola de ouro da competição há algumas semanas, o jovem mostra com as palavras que construir uma carreira no Palmeiras é o seu desejo de número 1.

Já Dudu pediu paciência ao garoto, mas afirmou que assim como Jesus, o jovem pode ter um futuro brilhante com a camisa do Verdão.