Em 2020, nós ganhamos o Paulistão…
Família Del’Amore só podia ser família palmeirense. O amor estava no ar e no nome como Lucas, do baixo do seus 8 meses, um pouco depois das 18h31 daquele sábado, 12 de junho de 1993. Quando depois de 16 anos o Palmeiras foi campeão paulista. Contra eles.
O pai Luís Carlos pediu então para o amigo Sidão segurar o Lucas na frente da TV que enfim mostrava o distintivo campeão pela primeira vez desde 1976.
Tamanha era a alegria e a esperança contra eles que o pai do Lucas gravou a final de 1993 no videocassete por cima do VHS do casamento dele!
Lucas cresceu vendo a foto que o lembrava do dia que ele não lembra. Mas ninguém esquece.
Tanto que, agora, em 8 de agosto, mais uma tarde de sábado contra eles, depois de um pênalti de Patrick de Paula que jogou como César Sampaio e cobrou como se fosse Evair, Lucas pegou a filha de 6 meses e a colocou na frente da TV. Para repetir uma tradição que a próxima geração também terá: a foto do título contra eles. O primeiro da vida do Lucas. E da Isadora. Todos com Luxemburgo no banco, depois de 11 anos de jejum estadual.
E, desta vez, na véspera do primeiro dia dos pais do Lucas. Do primeiro dia do avô Luís Carlos da família D’Amore. Da família Palmeiras.
O melhor troféu que um palmeirense pode erguer.