A emoção de explicar quem foi Joelmir Beting

Dia 29 não é o melhor numerário pro Palmeirense. Ele sucede a glória, mas chega forte, revirando lembranças e mexendo com nossos sentimentos mais bonitos, mais sinceros.

Aprendemos todos com Seu Joelmir, o primeiro dos Beting que tanto nos fizeram felizes e mais palmeirenses, que nos ensinaram não era factível a tarefa de contar aos outros o que sentíamos. Sábio. Esse texto sequer tentará, mas vive para celebrá-lo.

2017 não o deixaria feliz. Talvez se resignasse por ver que o time não correspondeu ao que queríamos, mas a gente sabe que em 2016 ele ajudou lá de cima pra que Zé Roberto alcançasse a bola chutada por Robinho. Era dele aquela força. Dos inúmeros colegas de Palestra que agora assistem do lado de lá.

Hoje, seu Joelmir completa mais uma temporada na nova casa, está contente de ver que um grupo de pessoas se reuniu ao seu herdeiro de palestrinidade para trabalharem e viverem a maior paixão que ele teve e deixou como legado. Deve, orgulhoso, tomar um cafezinho e ler as crônicas do Nosso Palestra.

Sabe que Lucas Lima vem aí, que o Roger vai comandar essa nova Libertadores, celebra que, mais uma vez, entraremos para disputar com força todos os campeonatos. Um cenário bem diferente dos últimos anos que ele morou aqui.

A gente segue daqui, vivendo seus ensinamentos de Palmeiras e o Palmeiras que ele deixou. Tentando fazer jornalismo de verdade, honrando as bancadas que ele comandou e a profissão que teve nele um dos seus maiores guardiões.

Que o senhor tenha orgulho de nós, seu Joelmir! E quando nos encontrarmos, comemoraremos com um belíssimo vinho os títulos que levaremos dessa vida.

“Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense, é simplesmente impossível”