Entre coadjuvantes e protagonistas, o Palmeiras conquista resultados na reta final
Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras
Um bom elenco não se faz necessário para brigar pelo título brasileiro simplesmente por conta de lesões ou de suspensões. É fundamental ter peças que possam assumir o protagonismo sempre que necessário e até mesmo quando não se espera. Nos últimos dois jogos do Palmeiras, os resultados apareceram assim: entre coadjuvantes e protagonistas.
No duelo com o Santos, Dudu abriu o placar após o Jean, lateral que não vinha apresentando lances de destaque mesmo entrando muito durante os jogos na Era Felipão, fazer excelente jogada e deixar Borja com a bola dentro da área para finalizar para, no rebote, Dudu balançar as redes. O segundo gol saiu da cabeça de um jogador que estava há três anos no Palmeiras obviamente se destacando defensivamente, mas ainda não havia marcado: o zagueiro Edu Dracena. O terceiro foi de Victor Luís, exímio marcador que saiu como herói da partida após um chute de falta render seu primeiro gol na temporada.
Na partida contra o Atlético-MG, o empate aconteceu por conta de uma falta cobrada por Gustavo Scarpa, atleta que chegou para ser protagonista, mas se tornou coadjuvante ao encarar um ano extremamente confuso, com poucos jogos e mínima sequência por conta de problemas judiciais e médicos. Dos pés dele a bola foi encontrar novamente o zagueiro Edu Dracena, que poderia fazer seu segundo gol no ano se não sofresse o pênalti de Adilson e gerasse a oportunidade para o protagonista Bruno Henrique empatar o jogo no Independência.
Jean, Edu Dracena, Victor Luís e Gustavo Scarpa influenciaram diretamente nos placares dos últimos dois resultados do Palmeiras nessa reta final de Campeonato Brasileiro, o que passou longe de ser habitual ou corriqueiro para cada um deles nessa temporada. Com eles, o Palmeiras somou quatro pontos em seis disputados. Sem eles, talvez fosse um ponto em seis disputados. Um bom elenco chama a atenção e briga por títulos quando não depende de peças marcadas para conquistar resultados. É mais que trabalho em equipe. É quando coadjuvantes e protagonistas encontram espaço para brilhar.