Equipe única: Palmeiras 1 x 3 Flamengo
O que o Flamengo está fazendo agora no Brasil eu poucas vezes vi na vida. No Allianz Parque, com 3 minutos, Bruno Henrique achou Gabriel que encontrou Arrascaeta que belo gol! Que a feia arbitragem do horroroso Ricardo Ribeiro só validou pelo VAR. Aos 45, Rafinha escapou fácil pela direita e inverteu para Arrasca tocar lindo e Gabriel Barbosa finalizar maravihoso. Outro show. Mais um golaço.
O Palmeiras até que não tinha sentido o gol de cara. Teve um pênalti de Rhodolfo não marcado em Dudu por causa de impedimento mal marcado. Chegou duas vezes com Dudu que joga muito e se recusa a aceitar os erros sucessivos dos colegas a partir dos 20 minutos. Quando os passes saíam pela lateral enquanto o Flamengo saía bonito desde atrás até a bola chegar à turma iluminada da frente rubro-negra. Aquela que não tem posição fixa. E desarruma também por isso qualquer time.
Ainda mais o bando que parecia o Palmeiras até o intervalo. Ramires no meio não deu certo (como já não tinha dado com Felipão no turno os três volantes, nos 3 a 0 rubro-negros no Rio). Scarpa entrou. Mas com 40 segundos Vítor Hugo deu outro golaço para Gabigol. Preciso fosse, teria feito mais o Flamengo. Tirou naturalmente o pé. Gabriel pediu para sair aos 30, mas Jorge Jesus já tinha feito as três trocas.
O pé do Palmeiras que parecia querer dar o pé antes do apito final seguia errando tudo. Ainda mandou duas na trave. Teve um gol bem anulado até Matheus Fernandes diminuir, aos 38. Antes de Jailson fazer sua quarta grande defesa.
Quase foi a pior derrota alviverde em 5 anos de Allianz. Com o treinador bicampeão de Copa do Brasil que o palmeirense não quer ver pintado de verde – como o vaiadíssimo Diogo Barbosa. Com o elenco que foi campeão brasileiro em 2018 com o treinador que, como o time, se perdeu desde a Copa América. Parecia o W.O. de Shawn Mendes que ontem não pôde fazer show no estádio.
Diferentemente do Flamengo espetacular. Histórico. Um show. O melhor futebol deste século. Um time que não teve torcida a favor. Mas tem tudo a favor dele. Uma equipe que no bom humor subiu ao gramado para o aquecimento e saudou a torcida ausente pela ausência de critério, trabalho, criatividade, coragem e competência de MP e PM. E não só deles.
Foi um show de um time único em clássico de torcida única.
O gramado natural do Allianz Parque merecia uma melhor despedida.