Errar sempre foi mais humano com Marcão
Marcos tem todo o direito de votar em quem ele quiser. Marcos, Mauro, Zé Mané, Zé Ruela, Weintraubs, Maria, Clarice, Damares, Joyce, Manuela podem defender o que pensam. Podemos até discutir se alguns pensam. Mas jamais discutir o direito de se manifestarem.
Quem melhor nos defendeu pode defender até ideias "indefensáveis". Na minha opinião. Não na dele.
E segue o jogo. Em qualquer campo.
Marcos, Mauro, Zé Ruela, Zé de Abreu, Zé Love podem gostar de quem quiserem. Podem desgostar de quem quiserem. Podem deixar de gostar de quem quiserem.
Marcos, Mauro, Carla, Regina podem reagir mal a tantas críticas e generalizarem.
Marcos pede desculpas por isso. Admite que se excedeu e generalizou com a torcida ao dizer que até poderia jogar pelo rival por causa de tanta gente que tem pegado no pé das nossas melhores mãos pelo que Marcão tem postado.
Mas quem tomou partido parece que não lê mais e não ouve mais. Também faz parte do jogo. Ainda mais nesse vale-tudo que pouco vale.
Mas daí desancar, descascar e excomungar um santo? "Cancelar" (uma das covardias tóxicas destas redes antissociais) quem por 20 anos melhor nos defendeu? Mais jogou em nossa casa? Por um desabafo mais motivado por questões fora de campo e de contexto?
Marcos sabe que se excede. Não por acaso o livro que escrevemos juntos se chama NUNCA FUI SANTO. Ele sempre foi assim.
Mas não apenas ele tem se excedido.
Vivemos tempos sombrios em que fofocas, fantasias e fake news viram suposição. Essa suposição vira indício. Indício vira fato. Fato vira julgamento. Julgamento vira condenação. Condenação vira linchamento.
Linchamento vira justiça.
E nosso ídolo eterno e leal é apedrejado pelo que pensa, defende, fala e gosta.
Todos cometemos erros.
Os dele são mais humanos.
Não sejamos desumanos.
E sejamos todos ainda mais o que ele nos fez ainda mais: palmeirenses.