Especial Libertadores-99: Felipão proibia elenco de falar com a imprensa no Derby, em 11/05/1999
A HMTF, depois de acertar com o Corinthians uma parceria via Traffic, agora sonhava fechar com o Flamengo, que também flertava com a ISL (agência de marketing poderosa). Ainda não se sabia, mas a Traffic (que seria parceira do Palmeiras em 2008-09 em outro modelo de negócio) estava acertando com a Fifa a organização do primeiro Mundial de Clubes, que seria disputado no Brasil, em janeiro de 2000.
Flamengo que queria forçar a barra e jogar o confronto de ida contra o Palmeiras pela Copa do Brasil na sexta-feira à tarde, e não à noite (sendo que já seria um absurdo a partida menos de 48 horas depois de Palmeiras x Corinthians pela Libertadores…)
O Corinthians estava mais animado depois da volta de Oswaldo de Oliveira ao comando do time. Vencera bem no fim de semana, diferentemente do Palmeiras, que perdera por 5 a 1 para o São Paulo, no SP-99. Felipão poupou 7 titulares para o Choque-Rei, resguardando a base para o Derby.
Júnior voltava à lateral-esquerda. Rincón era o reforço alvinegro.
O goleiro do rival foi trocado na véspera. Nei, em fase insegura, cedia lugar para Maurício. Ele reclamou demais dos dirigentes, do preparador PC Gusmão e do técnico Oswaldo de Oliveira.
O treinador corintiano estava confiante na equipe. E não em outra partida milagrosa do então beatificado goleiro alviverde. "Acho muito difícil o Marcos defender tudo outra vez".
Felipão decretou que nenhum jogador falaria antes, no intervalo, e depois do Derby. "A imprensa paulista adora um sensacionalismo barato e varzeano". A explosão do treinador foi reportagem que lembrava a briga do árbitro do clássico Oscar Roberto Godói com o zagueiro Júnior Baiano, quando ele ainda atuava pelo São Paulo, em 1995.