Especial Libertadores-99: Palmeiras não tinha tempo para celebrar, em 13/05/1999

“Eu peço aos torcedores do Palmeiras que façam check-up do coração. Vamos sofrer ainda mais contra o River Plate”. O treinador palmeirense tinha razão. Depois de eliminar o Corinthians nos pênaltis, mais dureza pela frente em uma das mais difíceis competições da história.

“Vocês não imaginam o que é enfrentar um argentino em Buenos Aires na Libertadores”. O River Plate perdera o clássico contra o Boca no domingo. Praticamente não tinha mais chance de ser campeão argentino. Por isso poderia pensar apenas na Libertadores. O Palmeiras, não. Felipão lutava ainda nas quartas da Copa do Brasil (jogava no dia seguinte contra o Flamengo, no Maracanã) e tentava se classificar para as semifinais do SP-99.

Júnior não perdoava a entrada feia de Marcelinho no Derby. “É a segunda vez que ele tenta quebrar minha perna”. Os eliminados corintianos assumiam a torcida pelo River Plate. Gamarra, Marcelinho Carioca, Dinei e Maurício falaram abertamente que torceriam contra o Palmeiras. Marcelinho criticou bastante Paulo Nunes (“só faz gol de rebote”) e a violência do zagueiro Cléber. “O Corinthians provou nos dois jogos que é melhor que o Palmeiras”.